Esquentou o tempo em Copenhague.
A temperatura subiu bruscamente.
Até os nórdicos começaram a derreter.
Mas nada a ver com intervenção humana.
O efeito foi provocado pelas hienas.
Como todos sabem, hienas são quadrúpedes. Mais especificamente, quadrúpedes que riem.
Das suas vítimas.
Uma coisa é certa: as hienas não riem de nervosas.
As hienas são frias.
Geladas.
Embora não sejam animais de sangue frio.
Segundo a wikipédia, as hienas “vivem em clãs de até quarenta animais”. Esses clãs passaram modernamente a ser designados como G4, G8, G20, G40, G87, etc.
As hienas industrializadas são grandes poluidoras.
As hienas e bois.
Nossos bois soltam metano.
O escapamento de um boi consegue ser mais poluente do que o escapamento de muitos veículos.
O boi não está em questão agora.
O problema são as hienas.
Em Copenhague, o G3 ou G4 propôs, naquele que está sendo chamado de “documento dinamarquês”, que os maiores poluidores mundiais sejam obrigados a ter metas menores na redução da emissão de gases poluentes.
É assim: quem polui mais, os ricos, poderá continuar poluindo mais. Quem polui menos, será obrigado a poluir menos ainda. Afinal, é do futuro do planeta que se trata.
Faz sentido.
É uma estratégia pedagógica.
Não se deve ensinar maus hábitos.
Ou direito adquirido.
Resumo de uma conversa entre duas hienas:
– Andam falando em aquecimento global.
– São casos particulares.
– Dizem que as temperaturas estão subindo.
– Não notei. Desde que eu cheguei aqui, a temperatura só baixou. Acho até que vou pedir um uísque para me aquecer.
– Querem que os ricos poluam menos.
– Coisa de ressentidos. Devem estar sob influência do Chávez, do Evo e do Lula, aqueles chacais. Eles são meio esquentados. Estão sempre botando lenha na fogueira.
– É o que eu sempre digo lá em casa: o homem não tem nada ver com o clima. Se estão sentindo tanto calor, como vivem dizendo, por que não ligam o ar condicionado?
– Dizem que somos negacionistas, como nazistas negando o holocausto, e que agimos por interesse econômico.
– Pura maldade. Só queremos o bem da humanidade.
– É o bem da humanidade é o progresso.
– Isso mesmo: sacolas plásticas para todo mundo e escadas rolante por toda parte. Eu sonho com esteiras rolantes sobre as areias das praias do mundo inteiro.
– Que beleza!
– Seria muito prático.
– E muito limpo.
– E daria para fazer esteira na praia.
– E vender mais tênis anti-impacto.
Postado por Juremir Machado da Silva
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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