segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Crise financeira afeta educação em países pobres


Segundo a Campanha Global pela Educação, há 69 milhões de crianças fora da escola no mundo
Na Somália, onde a situação da educação primária está entre as piores do mundo, o UNICEF mobilizou uma campanha para levar crianças abandonadas à escola (Simon Maina/AFP)

A Campanha Global pela Educação divulgou um relatório nesta segunda-feira indicando que a crise financeira interrompeu os avanços na educação infantil. Analisando os 60 países mais pobres do mundo, a entidade constatou que há 69 milhões de crianças fora da escola. Se todas essas crianças pudessem ser educadas e fossem alfabetizadas, cerca de 171 milhões de pessoas poderiam ser tiradas da pobreza.



Segundo o documento, a situação da educação primária é pior na Somália, Eritreia, Haiti e ilhas Comores. O estudo lembra que as dificuldades econômicas resultam "da crise no sistema bancário do mundo rico" e afirma que assegurar acesso universal à educação de boa qualidade causaria maior impacto sobre o crescimento econômico, o desenvolvimento, a melhoria da saúde e do bem estar social.


Kailash Satyarthi, presidente da Campanha, afirmou que "se os orçamentos educacionais não forem protegidos dos danos da crise financeira, todo o progresso pode ser ameaçado, e gerações serão condenadas à pobreza". Na África Subsaariana, por exemplo, permitir que todas as mães concluam o ensino médio poderia salvar a vida de 1,8 milhão de crianças por ano. O relatório estima que os países da região terão de reduzir 4,6 bilhões de dólares por ano dos seus orçamentos educacionais por causa da crise financeira global. Isso representa um corte de 13% por aluno da escola primária.


Esse é um dos temas que serão discutidos esta semana na reunião da ONU que irá avaliar o cumprimento das chamadas Metas de Desenvolvimento do Milênio. Dez anos atrás, a ONU definiu as oito Metas de Desenvolvimento do Milênio, a serem alcançadas até 2015. Uma dessas metas é universalizar a educação primária e eliminar a desigualdade de gêneros em todos os níveis de educação. "O impulso dos últimos dez anos ainda pode ser aproveitado para tornar a educação para todos uma realidade dentro de cinco anos", disse o ex-premiê britânico Gordon Brown, membro da Comissão de Alto Nível da campanha.


O estudo faz diversas recomendações, como a de que os países pobres dediquem 20% dos seus orçamentos à educação, e que os países ricos dupliquem sua ajuda para a educação básica, chegando a 8 bilhões de dólares em 2011. "Se os cientistas podem modificar alimentos geneticamente e se a Nasa pode mandar missões a Marte, os políticos devem ser capazes de encontrar recursos para colocar milhões de crianças na escola e alterar as perspectivas para uma geração de crianças", disse Satyarthi.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/crise-financeira-afeta-educacao-em-paises-pobres

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Eleições 2010 - Conheça os deveres de um presidente

São muitas decisões e responsabilidades.


Por Claudio Carneiro


Nove são os candidatos a presidente da República nas eleições que se aproximam. Além do salário oficial de R$ 11.239,24 eles almejam outras e muitas atribuições do cargo executivo como dirigir a administração federal, nomear e exonerar ministros e funcionários de alto escalão do governo, expedir decretos e medidas provisórias, entre outras e, como chefe de Estado: celebrar tratados, manter relações diplomáticas com outros países, celebrar a paz ou mesmo declarar a guerra no comando das Forças Armadas. São muitas decisões e responsabilidades.


Para ter os destinos do país em suas mãos, com segurança e conforto, o futuro ocupante do gabinete do Palácio do Planalto usará ainda o Palácio da Alvorada – como residência oficial – e desfrutará da Granja do Torto – residência de veraneio dada de presente ao governo federal pela empresa Novacap. O nome “Granja” se deve ao fato de que ali se criaram frangos e galinhas para o abastecimento de ovos da capital, e “Torto” foi dado – não por outro motivo – por ficar próximo ao Ribeirão do Torto.


Para exercer o cargo, o concorrente precisa cumprir algumas exigências constitucionais como ter nascido no Brasil, ter mais de 35 anos, gozar de plenos direitos políticos, ser eleitor domiciliado no país, ter filiação partidária, além da rara condição de não ter ocupado provisoriamente o cargo nos seis meses que antecedem uma próxima eleição. Em caso de morte , renúncia ou deposição de presidente, apela-se para a linha sucessória composta – nesta ordem – por seu vice, pelo presidente da Câmara, pelo presidente do Senado e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. E acredite, a conturbada história política brasileira já utilizou toda esta linha de opções.


Os brasileiros alfabetizados, maiores de 18 anos – com menos de 70 – e residentes no exterior têm obrigações eleitorais a cumprir e votam somente para o cargo de presidente. Os que estiverem fora de seus domicílios eleitorais – no país ou fora dele – precisam justificar suas ausências. Nos países com representações diplomáticas e com mais de 30 brasileiros votantes, o código eleitoral prevê a votação, a cargo do TRE do Distrito Federal.


Uma eleição não é feita somente de votos válidos. Os defensores do voto nulo – ou mesmo em branco – podem manifestar suas insatisfações e protestos digitando, por exemplo, o 99 para presidente – uma vez que este número não pertence a nenhum candidato. Na cédula de papel – usada somente em caráter de emergência por conta de uma pane elétrica – é nulo o voto que não identificar claramente o nome, o número do candidato ou o número do partido político. Como o nome já diz, o voto nulo não é válido, embora seja registrado para fins estatísticos.


Como o título de eleitor não tem foto – uma falha que vinha permitindo que uma pessoa votasse por outra – uma lei de minirreforma obriga agora a apresentação não só do título mas de um documento oficial com fotografia. Pode ser a carteira de identidade ou mesmo o passaporte. O TSE veicula uma campanha de TV e rádio para dar publicidade a este assunto. Eleitores que perderam o título – e não votam pela primeira vez – ainda têm até 23 de setembro para pedir a segunda via.


Um pouquinho de História e Estatística


Se Barack Obama é o quadragésimo quarto presidente dos Estados Unidos, é preciso fazer algumas considerações para determinar o número do próximo ocupante do cargo mais importante do Brasil e também da América Latina. Três juntas militares – com três integrantes cada – ocuparam o Executivo por alguns dias sem o voto popular. Isso ocorreu em 1930, 1961 e em 1969. Além destes, outros ficaram na presidência por dias ou mesmo horas, como Carlos Luz, além de Tancredo Neves (eleito indiretamente mas que morreu antes de tomar posse) e Julio Prestes – eleito pelo voto popular mas impedido de tomar posse. Noves fora, o futuro presidente será o de número 29 – considerando os militares que cumpriram mandato durante a ditadura militar imposta pelo Golpe de 64 e que, efetivamente, estabeleceram seus governos a despeito do fato de Costa e Silva ter morrido antes de concluí-lo.


Minas Gerais foi o estado que deu mais presidentes ao país – sete ao todo – mas foram os gaúchos que ocuparam o cargo por mais tempo. Somando tudo a conta passa dos 36 anos, cabendo aos fluminenses o segundo lugar (22 anos), aos mineiros 16 e doze aos paulistas. Curiosamente, todos esses estados estão representados nestas eleições. Por São Paulo concorrem Zé Maria, Rui Pimenta, José Serra e Plinio de Arruda Sampaio. Minas Gerais é representado por Levy Fidelix e Dilma Rousseff. Rio Grande do Sul tem José Maria Eymael e o Rio de Janeiro conta com o candidato Ivan Pinheiro. Completa a lista – como exceção à regra – a acreana Marina Silva.



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Por que Serra vai perder para Dilma?

E se eu me empolgasse e virasse o jogo dizendo que não acredito numa vitória da Dilma?


Confira o artigo de Claudio Schamis



Se eu fosse estudante e tivesse prestando prova pro ENEM entraria em desespero total. Vai saber se o cara da banca é petista? E se eu me empolgasse e virasse a mesa dizendo que não acredito numa vitória da Dilma? Será que eu passava? Ou iam alegar que minha redação fugiu do tema proposto? Mas o que é isto? E a liberdade de expressão? Será que nem na redação posso exercer meu papel de cidadão e expressar o que estou sentindo? Poxa, eleitor tem coração! Eleitor sofre, chora. Eleitor vota.


Mas enfim, olha só então a saia justa que me encontro. Me mandaram essa pergunta: e agora, José?


Como o José da questão acima não é o Serra, a missão de analisar a coisa é toda minha. E tentar respondê-la. E para não cometer injustiças fui ao Google para ver se ele me respondia. E até o Google se calou!! Será que até ele? Não, não pode ser. Não o Google. Mas não desisti. Minha busca estava só começando. Liguei para o meu guru, mas ele estava indo tirar seu passaporte. Será que ele já sabe? Depois pensei até em ir às ruas entrevistar algumas pessoas, mas pintou um “mas” e desisti no ato. E aí a resposta talvez pudesse estar num e-mail recebido. Recebi um e-mail me convidando a ouvir o jingle da Dilma. Mas logo o dela? Quem foi que me enviou uma coisa dessas? Amigo não foi. Mas fui escutar. E quando me dei conta estava tamborilando os dedos na mesa e já arriscava alguns passos de dança. Foi nessa hora que vi a luz. Uma luz forte. Ofuscante. A resposta estava ali. Será? E então fui caçar o jingle do Serra. Funk é melhor.


Mas será que apenas uma música de 1 minuto e 25 segundos pode ter esse poder todo? A música é poderosa. Sonora. Forte. E faz até confundir quem é Dilma quem é Lula. Ao final você acaba chegando à conclusão de que Dilma e Lula são a mesma pessoa. Só que uma tem barba e a outra usa saia. Quem sabe até um caso típico de dupla personalidade, não sei. Isso até daria uma pauta para o Fantástico ou mesmo para o Super Pop.


Mas tem de haver algo mais. Não é possível que seja simples assim. Pois perder uma eleição por causa de uma música seria o fim da picada. Tudo bem que o Serra não me passa muita confiança, mas tem a Marina, tem o Plínio, tem o Eymael – o jingle dele é legal. Se a votação fosse pelos jingles, Eymael teria grandes chances. Mas eleição não é música para nossos ouvidos. Muito pelo contrário. É chato. Quem disser que gosta do programa eleitoral gratuito é surdo e não tem a função closed caption na TV.


A verdade é que dói e pode vir a doer mais ainda. Se a profecia da frase for pra valer pode estar também ligada à falta de memória do eleitor, que pensa muitas vezes que, se sobrar algum, seja de que forma for, nem vai se incomodar se eles estão roubando um pouquinho ou um muitinho. Mas experimenta tirar alguma coisa deles? Com certeza virarão bichos-do-mato. E o Lula, o Lulinha paz e amor sempre amado, idolatrado, salve salve se transformará em o monstro do lago Ness, aproveitando a fama internacional dele.


A pergunta então que não quer calar mas que irá calar boa parte do eleitorado pode ter sua explicação corroborada nos marqueteiros que estão por trás deles todos. Lula conseguiu ao longo desses oito anos se fazer popular apesar de todos os escândalos, roubos, gafes, arrogância (em certos casos) que o acompanharam. Lula é um mestre de cerimônias, ou melhor, um animador de auditório. Arriscaria até dizer que ele é uma espécie de mágico, bruxo talvez seja mais apropriado, que conseguiu colocar antolhos em seus eleitores que não conseguem enxergar um palmo ao seu redor. Eles só têm olhos para tudo aquilo que enxergam na frente. Ao redor só escuridão.


Não sei se há tempo ainda para que se faça uma campanha contra o uso de antolhos nessa eleição, ou se poderia se fazer uma vacinação em massa de Memorex, para todos os eleitores.


O fato é que as pesquisas, ah essas pesquisas das quais eu nunca participei, apontam Dilma como vencedora já no primeiro turno, e ela mesma já se apresenta em seus comícios como Presidenta eleita.


Verdade ou mito? Só as urnas poderão nos dizer. A única coisa é que os outros candidatos começam a se ver ameaçados e a usar armas baixas dizendo que aquele partido vai fazer isso e aquilo com o povo. Agora é o momento de mostrar realmente ao que se veio. E Dilma travestida de Lula já mostra que ela veio para continuar o legado, para se transformar numa nova Guia, sem barba, com saia e salto alto. E é disso que o povo gosta. Parece que eles estão simplesmente mostrando e falando o que os eleitores querem ouvir.


E aí pode estar a verdadeira resposta do porque Serra vai perder para a Dilma.


Então, diante desse quadro tão quase sem solução…


Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.


Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br



Estamos queimando o Brasil: Estado de Emergência Climática


Por Dal Marcondes, da Envolverde

Tem 26.500 focos de incêndios em quase todos os Estados brasileiros, Na Amazônia o Arco do Desmatamento, que vai do Pará a Rondônia é como uma flecha flamejante no coração da Amazônia. As emissoras de TV se aproveitam das imagens dramáticas de animais mortos e tufos enormes de fumaça subindo aos céus. No entanto, pouco se vai a fundo em quem são os responsáveis, a quem interessa esta sandice criminosa não apenas com a Amazônia, mas com todos os biomas brasileiros. O Cerrado também está em chamas. É preciso ir atrás dos criminosos e os expor à execração pública. Mas não, o tema é tratado quase como uma fatalidade. Um acontecimento sazonam previsível e inexorável.
O Brasil está em um Estado de Emergência Climática. Estamos emitindo milhares de toneladas de gases de efeito estufa sem nenhum controle e sem que isso sirva à sociedade brasileira. Quando ligamos uma termelétrica e emitimos CO², é ruim, mas ao menos estamos gerando eletricidade para acender lâmpadas, ligar geladeiras ou ouvir música. Mas o que ligamos ao queimar a floresta? Na verdade, desligamos. Desconectamos o bom senso, deixamos de lado os compromissos com o amanhã e passamos por cima do esforço de milhares de brasileiros e empresas que estão investindo na redução de sua “pegada de carbono”. Damos um tapa na cara das pessoas que deixam seus carros em casa e vão ao trabalho no transporte público, a pé ou de bicicleta. Desligamos o Brasil de seus compromissos internacionais de redução de emissão de gases estufa.
O que mais será preciso para que acordemos dessa letargia em berço esplêndido? Estamos em pleno processo eleitoral e não há comícios, debates, discussões acaloradas sobre o país que queremos, o modelo de desenvolvimento ou como deve ser a gestão disso ou daquilo. As pessoas se recolheram à vida privada e abandonaram os interesses públicos. As queimadas no Brasil são um escândalo ambiental tão grande ou maior do que o desastre da BP no Golfo do México. Milhões de indivíduos da flora e fauna estão morrendo. Não apenas ameaçados, mas morrendo pelo descaso de uma espécie suicida. As cidades no caminho da fumaça estão vivendo dramas humanos de fazer chorar. Crianças morrem sem conseguir respirar. Idosos que poderiam curtir netos por muito tempo estão morrendo por puro descaso não apenas dos governos, mas da sociedade brasileira com a vida.
O Brasil e sua cidadania precisam dar um basta a isso. É preciso parar de queimar o futuro não apenas do País, mas do Planeta em uma atitude absolutamente mesquinha de alguns e da incompetência de outros. Se há um momento em que o Exército deve sair dos quartéis e travar uma guerra é agora. É preciso combater o fogo onde quer que ele esteja. Não é possível continuar a assistir o fogo no Jornal Nacional e, em seguida, passar para a cotação do dólar e para o caso de amor da celebridade de plantão. Como se o incêndio que se alastra pelo País fosse apenas uma notícia de jornal.


Queimar a floresta leva a um profundo desequilíbrio do cliclo hidrológico brasileiro e nos atira em um circulo vicioso onde queima porque não chove e não chove porque queima.
É tempo de eleição. Vamos acordar e votar de forma correta, analisando o Brasil que temos e o Brasil que queremos. É tempo de indignação. Estamos queimando o Brasil. Temos de fazer protestos sobre isso, Grandes protestos que arranquem governantes e políticos de suas mesquinhas agendas eleitorais e os façam se dedicar a resolver esta emergência nacional. (Envolverde)


(Agência Envolverde)







terça-feira, 24 de agosto de 2010

Botânica

 é o estudo da fisiologia, morfologia, ecologia, evolução, anatomia, classificação, doenças, distribuição, dentre outros aspectos das plantas. Esta ciência foi reconhecida como tal em 1979, juntamente com os cursos de Biologia.

A história desta área das ciências naturais nos remete a um passado bem longínquo: sabe-se, por exemplo, que no ano 370 antes de Cristo, um filósofo grego chamado Teofrastus, discípulo de Aristóteles - este que havia classificado as plantas em “com flores” e “sem flores” - escreveu dois tratados: "Sobre a História das Plantas" (Historia Plantarum) e "Sobre as Causas das Plantas".


O alemão Otto Brunfels, no século 16, publicou uma obra denominada Herbarium, com informações precisas sobre algumas espécies de plantas e, dois séculos depois, o botânico sueco Lineu propôs a nomenclatura binomial para identificação, também, deste reino vivo. Seu sistema de classificação era baseado na posição e número de estames na flor. Ambos são considerados como os pais da botânica científica.
Eicher, mais tarde, propôs a subdivisão do Reino Plantae em criptógamas e fanerógamas: plantas sem e com flores, respectivamente. Outro cientista, Engler, propôs a classificação entre talófitas e cormófitas, sendo estas últimas as que possuem raiz, caule e folhas. Atualmente, com o advento da filogenia e avanço da Biologia Molecular, outras formas de classificação vêm sendo propostas.
Em nosso país, o estudo dos vegetais foi impulsionado pela chegada da corte portuguesa, tendo como consequência a criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 1808, por D. João VI.

Mariana Araguaia


Equipe Brasil Escola

BEBA MAIS ÁGUA E EMAGREÇA

A dieta mais simples do mundo: dois copos d'água antes das refeições



Participantes de pesquisa perderam em média 7 quilos em três meses
O ingrediente da mais nova dieta milagrosa está disponível em qualquer torneira: água. Um estudo realizado pela professora Brenda Davy, PhD em nutrição humana e professora da Universidade Virgina Tech, nos Estados Unidos, afirma que bastam dois copos antes das refeições para perder sete quilos em apenas três meses (média entre as pessoas que participaram da pesquisa).
A cada refeição, a economia seria de 70 a 90 calorias, chegando a quase 300 por dia. O segredo do emagrecimento é simples: a água enche o estômago. Com o estômago cheio, as pessoas sentem menos fome. “As pessoas deviam beber mais água e menos refrigerentes”, disse Brenda ao jornal britânico Daily Mail.


Fonte:http://veja.abril.com.br

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pesquisadores explicam por que cobras têm "olho de gato"

Carolyn SMC/Creative Commons
Puilas vs melhoprofundidade de campo, ando caça à sa
GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO

Cientistas acabam de propor uma nova explicação para as pupilas verticais --o popular olho de gato-- de cobras e outros bichos. A característica favoreceria a caça de emboscada, a famosa técnica do "senta e espera".
A conclusão, publicada no "Journal of Evolutionary Biology", contraria a versão mais aceita no meio científico: a de que as pupilas verticais seriam uma adaptação para facilitar as atividades noturnas dos animais.
Os autores não negam que exista uma relação com hábitos noturnos, mas dizem que ela não é fundamental.
"A pupila vertical não basta para a visão noturna. Enxergar à noite tem mais a ver com a ultraestrutura do olho --como a composição da retina e o formato da córnea" diz Ligia Pizzatto, pesquisadora brasileira da Universidade de Sidney (Austrália) e uma das autoras do estudo.
Para chegar ao resultado, o grupo analisou 127 espécies de cobras australianas e cruzou dados sobre formato da pupila, método de caça e horário de atividade.
O resultado mostrou que cobras que caçam ativamente têm pupilas redondas, enquanto as que ficam à espreita da presa costumam ter pupilas verticais.
Por causa de músculos auxiliares, a pupila vertical permite maior controle sobre a contração do olho, regulando a luminosidade e, principalmente, melhorando a profundidade de campo.
Os animais também enxergam com mais foco e definição na horizontal -por onde vêm a maioria das presas. Assim, eles não precisam se movimentar para ver melhor, o que aumenta as chances de sucesso na emboscada.
As pupilas verticais também ajudariam as cobras a se camuflar, pois olhos redondos são um dos maiores indícios da presença dos predadores no ambiente.