quarta-feira, 9 de março de 2011

Votação do Código Florestal é adiada

    Após semanas de embates na Câmara dos Deputados envolvendo ruralistas e ambientalistas sobre o relatório do novo Código Florestal, elaborado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), quarta-feira (dia 2) teve fim o primeiro round da disputa.
    Após uma reunião dos parlamentares com o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), o projeto foi retirado da pauta de votações do dia 22 de março, quando iria à apreciação do plenário.
    Agora o relatório do novo Código Florestal precisará passar por uma comissão formada por representantes da bancada ruralista, ambientalistas, representantes do governo e da oposição antes de ser votado.
     Vice-líder do PT na Câmara, Fernando Marroni, elogiou a decisão de adiar a votação da proposta. Segundo ele, é preciso evitar que o relatório seja votado sob pressão para que não ocorram distorções que possam resultar em prejuízos futuros.
   “Vamos continuar debatendo o novo Código Florestal com a sociedade e os setores envolvidos neste processo”, disse o deputado, que estuda o relatório de Aldo Rebelo com o objetivo de estabelecer a posição da bancada petista em relação ao tema.













quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Contra o tabagismo


  Cada um deve ter o direito de se matar do jeito que bem entender. Afinal, vivemos em democracias liberais. Mas não pode tentar levar junto seus colegas, amigos, amores ou simples conhecidos. O mundo anda cada vez mais bizarro. O leitor Renato Sant''Anna me chamou a atenção para o processo no Tribunal do Banco Mundial, movido pela Philip Morris, contra as políticas antitabagismo do Uruguai. A poderosa empresa americana de cigarros acha-se prejudicada nos seus ganhos pelas decisões das autoridades uruguaias. Consta que, em três anos, 115 mil hermanos deixaram de fumar. A Philip Morris não pode aceitar que tantas vítimas escapem assim das suas presas. O Uruguai é pequeno. Mais fácil, quem sabe, de pressionar. Por que a Philip Morris não processa as cidades americanas que estão proibindo fumar em praças?

   Uma das melhores coisas dos últimos anos é o cerco aos fumantes. Os "realistas" diziam que nada mudaria. Riam da ingenuidade dos críticos do tabagismo. Citavam as verbas publicitárias como prova de que a indústria do cigarro ganharia qualquer batalha. Erraram tudo. O Uruguai é que deveria processar a Philip Morris pelos estragos causados ao longo do tempo à população do país. A fúria da empresa é maior na medida em que os uruguaios acabaram com certas propagandas enganosas, como essa história de baixos teores, light, suave e ultralight. Os americanos, quase sempre fundamentalistas em tudo, caminham para a proibição do cigarro. É um erro. Vai gerar tráfico, violência e tudo o que vem com a interdição. Mas o cerco deve continuar e ser impiedoso.
  
   Tenho amigos que fumam. Gosto deles. Quero que tenham vida longa. Espero que encontrem coragem para abandonar esse vício idiota. A Taline Oppitz já largou. O Márcio Beher também. Eu tentei fumar quando era jovem. Era fumaça para todo lado. E nenhum barato. Larguei. Adotei um princípio: nada que cause dependência é legal. Isso não tem a ver com moralismo. É puro desejo de conservar a máquina em dia mais tempo. Até água em excesso faz mal. Comprei a enciclopédia Universalis de um amigo fumante há 15 anos. Tem cheiro de cigarro até hoje. Não dá para abrir. Nada mais patético do que ver grupinhos de pessoas no frio ou praticamente na chuva, embaixo de abas de concreto, só para fumar. Saudades dos tempos panfletários: viva o Uruguai! Abaixo a Philip Morris! Precisamos planejar o futuro daqueles que hoje vivem do fumo no Rio Grande do Sul. É preciso encontrar logo culturas de substituição. O fumo vai virar fumaça.

   Apesar dos impostos pesados, o cigarro ainda é muito barato. A Philip Morris ajuda a produzir doentes que vão parar em hospitais públicos. O Uruguai deve reclamar indenização pelos doentes que já cuidou e pelos que continua cuidando. E dizer que um dia foi possível dar aula fumando, apresentar telejornal fumando, entrar em igreja fumando. E dizer que havia quem acreditasse só ser capaz de ter boas ideias fumando, ou seja, praticando uma má ideia. Todo mundo pode deixar de fumar. É só querer.

Juremir Machado da Silva
juremir@correiodopovo.com.br












domingo, 6 de fevereiro de 2011

Irmandade Muçulmana pode substituir Mubarak


                                      POR: JURANDIR SOARES



   O presidente do Egito, Hosni Mubarak, trocou todo o seu governo na esperança de se manter no poder. Não adiantou. Os protestos contra ele continuaram. O que é natural. O povo quer é a mudança do governante, desgastado por 30 anos no cargo. A oposição quer seguir o exemplo da vizinha Tunísia, onde as manifestações populares derrubaram, a 14 de janeiro, o ditador Zine El Abidine Ben Ali. Fala-se que, se Mubarak cair, quem poderia assumir é o Prêmio Nobel da Paz de 2005 e ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Mohamed ElBaradei. Ele inclusive foi para o Egito na quinta-feira da semana passada, somando-se aos protestos contra Mubarak. ElBaradei, no entanto, tem pouca identificação com o seu país. Viveu o último quarto de século na Áustria, dedicando a maior parte desse tempo à Aiea, a agência nuclear da Organização das Nações Unidas. Não sedimentou vínculos políticos em seu país, faltando-lhe, portanto, capacidade de aglutinação para conciliar as partes em disputa.

   Outro nome que surge como alternativa, e este com maior força, é o vice-presidente Omar Suleiman. É preciso ressaltar que ele resultou vice na reforma de governo que Mubarak fez na semana passada, porque, até então, ninguém ocupava o cargo. Diferentemente de ElBaradei, Suleiman tem uma ampla atividade política no Egito. Durante muito tempo ele foi o responsável pela política de segurança do país árabe, o que lhe permitiu um amplo relacionamento não só interno, mas também externo. É o homem apontado pelos Estados Unidos para fazer a transição. Aliás, os norte-americanos, que sempre deram apoio a Mubarak, sentiram que não há mais como sustentá-lo. E já indicaram que defendem um governo de transição com Suleiman à frente.

   No entanto, os EUA se dizem defensores da democracia e dos preceitos de liberdade de imprensa e liberdade de ir e de vir. Não era o que Mubarak praticava e, seguramente, não será o que Suleiman ou ElBaradei irão praticar se, simplesmente, um deles for colocado no poder sem a realização de eleição. Aliás, o que se espera é eleição com voto universal, mas sob supervisão internacional. E não eleições controladas, como Mubarak fazia. O problema para os EUA e seus aliados europeus é que, se for realizada eleição no Egito, quem deve vencer facilmente, segundo as previsões, é a Irmandade Muçulmana, maior movimento de oposição. Movimento este que está estruturado não só no Egito, mas em todos os países da região onde há agitação. E aí é que está o problema.

    Estes islâmicos do movimento estão muito mais para o Irã de Ahmadinejd do que para os EUA de Obama. E aí fica o dilema para Washington: como defender a democracia, se esta irá levar ao poder o inimigo. É o preço de não ter avaliado corretamente a durabilidade da autocracia aliada de Mubarak e de tantos outros no mundo árabe, que estão correndo o mesmo perigo.

   Assim é que o problema não é só do Egito, mas de toda a região. Inclusive de Israel. Vale lembrar que o Egito liderou as quatro guerras que o mundo árabe travou contra Israel, desde a fundação do estado judaico em 1948. E, ao assinar o acordo de paz com o Egito, em 1979, Israel trouxe para o seu lado o seu principal inimigo. Assim, o medo, não só de Israel, mas também das monarquias do Golfo Pérsico, é de que no Egito venha a se repetir o que aconteceu no Irã em 1979, ou seja, a Revolução Islâmica que derrubou o xá Mohamed Reza Pahlevi, aliado do Ocidente, e colocou no poder o aiatolá Ruhollah Khomeiny. Uma revolução que provocou uma reviravolta no jogo geopolítico da região.

    O pior para o Ocidente é que no Egito a ascensão dos fundamentalistas islâmicos pode se dar, não por uma revolução, mas pela força do voto. Na Argélia, em 1993, a Irmandade Muçulmana venceu a eleição, mas não levou. Foi impedida de assumir pela força das armas. Assim, não é sem razão que este é mais um dos países do Magreb que enfrenta protestos antigovernamentais.

   Voltando ao Egito, a grande incógnita que se estabelece é com relação ao Exército. A Polícia, se sabe, se vestiu à paisana e foi para as ruas, como se fosse adepta de Mubarak, para enfrentar os opositores, que protestavam pacificamente. O Exército procurou se manter neutro, travando cordial relação com a população, que até flores lhe ofereceu. E foi interessante o chamamento feito pelo porta-voz do Exército aos "netos dos faraós" e aos "construtores das pirâmides", convocando-os ao entendimento. Usou de artimanha para tocar fundo no sentimento da população. No entanto, o Exército marcha cada vez mais para uma encruzilhada: dar sustentação ao presidente, que só quer sair em setembro com nova eleição, ou apoiar os sentimentos populares e destituir Mubarak.
   As pressões internacionais podem evitar esse racha no Exército egípcio, que seria catastrófico. Isto num país que, segundo o embaixador brasileiro no Cairo, Cesário Melantonio Melo, está reduzido a um Estado onde inexiste o direito.


FONTE: Jornal  Correio do Povo -  ANO 116 Nº 129 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 6 DE FEVEREIRO DE 2011








Valores morais em inversão



A sociedade brasileira tem sido brindada com algumas pérolas perigosas que denotam o grau de decomposição de valores morais e éticos, principalmente daquelas diretrizes que deveriam ser de berço. Há uma coletânea de casos chocantes, como os dos rapazes presos após espancar um morador de rua em São Paulo. Para eles, essa ação era permitida porque se tratava de um mendigo e tudo não teria passado de "uma brincadeira".

Esse argumento foi semelhante ao empregado pelos jovens que, há muitos anos, atearam fogo em um índio pataxó que estava dormindo na rua em Brasília. Todos eram de classe média alta, bem-nascidos e com poder aquisitivo. Outros episódios de violência gratuita foram o da agressão de vários jovens a uma doméstica no Rio de Janeiro porque pensaram que ela era uma prostituta e o do ataque homofóbico de um grupo de rapazes a estudantes na avenida Paulista, em São Paulo, só porque supuseram que se tratava de homossexuais. Sem nenhum pudor, tentaram desmentir os fatos gravados por uma câmera.

É preciso repensar os valores que estão sendo passados para nossas crianças e adolescentes. A par da proteção devida, é necessário incutir neles o respeito pelas diferenças e pelo modo de vida de cada um. Além disso, faz-se urgente retomar o papel de uma escola formadora de bons cidadãos, mas tendo claro que esse papel é subsidiário ao dos pais e responsáveis, que não podem delegar tarefas que lhes são próprias.

Diante de acontecimentos nada edificantes, em que jovens são os protagonistas, de pouco vale atitude meramente protecionista. Cobrar responsabilidades e aplicar as punições devidas é parte de um processo pedagógico que servirá para mostrar ao infrator que sua conduta está inadequada. Além disso, mostrar-se-á eficiente para que as vítimas não se sintam desprotegidas.
FONTE:Jornal Correio do Povo - Opinião - ANO 116 Nº 129 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 6 DE FEVEREIRO DE 2011.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

OLÉOS VEGETAIS AZEITES:

Gordura é uma denominação genérica para vários tipos. Podemos dizer que existem gorduras boas, que exercem efeito protetor para doenças em nosso organismo, e gorduras ruins que, em excesso, trazem riscos para o desenvolvimento de patologias.
Os óleos vegetais e os azeites são aplaudidos pelos benefícios que trazem ao organismo. Mas quais os tipos de gorduras que os óleos contém que os diferem da gordura animal (manteiga, banha)?
Quando pegar uma embalagem de óleo vegetal e de azeite, repare na descrição nutricional do produto. Atente-se para três tipos de gorduras: as saturadas, monoinsaturas e polinsaturadas. E o colesterol? Não perca tempo com ele, produto de origem vegetal não apresenta colesterol em sua composição.

Vejamos três exemplos:

Gordura Óleo de Soja Óleo de Milho Azeite
Saturadas (g) 15 13 13
Polinsaturadas (g) 55 44 08
Monoinsaturas (g) 22 29 79
*Valores por 100 ml do produto
As gorduras saturadas, típicas de produtos de origem animal, estão presentes em menor quantidade nos três produtos. A maior diferença está na quantidade de gorduras monoinsaturas e polinsaturas em relação aos óleos e ao azeite.
O que são essas gorduras?
As gorduras saturadas são normalmente sólidas em temperatura ambiente. Além disso, são mais estáveis o que torna sua ligação com o oxigênio difícil. Elas estão relacionadas com o aumento do nível de colesterol sangüíneo.
As gorduras insaturadas (mono e poli) são líquidas em temperatura ambiente. Elas estão envolvidas com a diminuição dos níveis de colesterol total do sangue, atuando principalmente na redução do colesterol ruim, o LDL.
A substituição da ingestão de gorduras saturadas (presentes em maior quantidades em alimentos de origem animal) pelas insaturadas está também relacionada ao efeito protetor contra o surgimento de doenças coronarianas.
Qual o limite?
Mesmo as gorduras insaturadas apresentando efeitos benéficos ao nosso organismo, não significa que elas podem ser consumidas em excesso. Isso porque qualquer tipo fornece a mesma quantidade calórica, ou seja, 9 Kcal por grama, mais do que o dobro da fornecida pelos carboidratos e proteínas (4 Kcal/g).
O excesso de gordura na alimentação está diretamente relacionado ao excesso de peso. De acordo com a American Heart Association, o consumo de gorduras saturadas deve ser de 10% ou menos do valor calórico total da alimentação. A quantidade de gordura não deve ser superior a 30% desse valor.
Óleos vegetais e azeites devem ser utilizados no preparo dos alimentos. Entretanto, frituras, por apresentarem excesso de calorias, devem ser evitadas. Utilize-os para temperar os alimentos.
Fonte: www1.uol.com.br
Gorduras
Sorvete: gordurosa tentação As gorduras presentes nos alimentos são formadas essencialmente (entre 96% e 98%) por triglicéridos, um tipo de lípidos simples formados por ácidos gordos e glicerina. A qualidade e propriedades das gorduras dependem fortemente do tipo de ácidos gordos que contêm. Na sua grande generalidade, os alimentos de origem vegetal possuem poucas gorduras, com excepção dos frutos secos oleaginosos. Este tipo de gordura de origem vegetal tem vantagens sobre as de origem animal, já que predominam o tipo de ácidos gordos insaturados (um tipo de ácidos que reduz o colesterol no sangue) e contém várias substâncias que são benéficas para o organismo, como a lecitina, os fitosteróis ou a vitamina E.
Os produtos de origem animal são todos ricos em gordura, exceptuando o leite e produtos lácteos desnatados, o peixe branco e a carne muito magra. A gordura animal, com uma elevada proporção e ácidos gordos saturados, apresenta vários inconvenientes, como aumentar a produção de colesterol no organismo e no sangue.
A Gordura e a Saúde
Serve como reserva e fonte de energia, e no intestino, as gorduras veiculam e facilitam a absorção das vitaminas lipossolúveis, como as A, D, E e K. Como o organismo consegue produzir as suas próprias gorduras a partir de hidratos de carbono e proteínas, as gorduras são nutrientes que não apresentam problemas em caso de carência. Existem apenas três tipos de ácidos gordos que o organismo não consegue sintetizar, e que por isso necessitam de ser absorvidos através dos alimentos, o ácido gordo linoleico, o linolénico e o araquidónico (muito abundantes nos frutos secos). É de reforçar que o excesso provoca obesidade e colesterol e que as gorduras de origem animal são particularmente nocivas para a saúde.
Fonte: www.invivo.fiocruz.br
Gorduras
Tipos de gorduras nos alimentos: Saturadas, Insaturadas(monoinsaturadas, poliinsaturadas) e Gorduras Trans
Os alimentos, tanto os naturais como os processados, podem conter vários tipos de gordura. Alguns tipos têm efeito positivo à saúde, aumentando o HDL, que é o "colesterol bom" enquanto outros podem ser prejudiciais, aumentando o nível de LDL, o "colesterol ruim". Mesmo os tipos de gordura benéfica devem ser consumidos com moderação, pois qualquer tipo de gordura contém mais calorias do que proteínas e carboidratos:
Gorduras insaturadas, que pode ser dividida em:
•monoinsaturada (benéfico)
•poliinsaturada (benéfico)
•gordura trans (prejudicial)
•gordura saturada (prejudicial)
Gordura Monoinsaturada e Poliinsaturada
Esses 2 tipos de gorduras insaturadas têm um efeito positivo para a saúde. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas ajuda a diminuir o nível de colesterol no sangue. O corpo necessita de gorduras para que o corpo absorva as vitaminas A, D, E e K. Porém, seu consumo deve ser moderado pois todos os tipos de gorduras também são ricos em calorias.
A gordura monoinsaturada pode ser encontrada nos seguintes alimentos:
•abacate
•óleo de canola
•azeite de oliva
•óleo de girassol
•óleo de gergelim
•óleo de amendoim
A gordura poliinsaturada pode ser encontrada nos seguintes alimentos:
•peixes e frutos do mar (Ômega-3, 6, 9)
•soja
•óleo de peixe
•grãos
Gordura Saturada
Ainda existem controvérsias sobre os efeitos maléficos da gordura saturada para a saúde do homem. No geral, especialistas condenam a gordura saturada, relacionando-a com o aumento de problemas cardíacos. Porém, existem especialistas que contestam esses supostos efeitos maléficos da gordura saturada, indicando que por trás dessa má fama estão as indústrias que queriam promover a gordura trans como uma melhor alternativa.
As gorduras saturadas podem ser encontradas no óleo e derivados de côco, bacon e banha de porco, óleo de algodão, óleo de palma(dendê), carnes gordurosas e laticínios integrais.
Gordura Trans
As gorduras trans são encontradas em produtos industrializados, após um processo de hidrogenação de óleos vegetais, como acontece com a margarina.
A razão pela qual a hidrogenação de óleos vegetais é atraente para a indústria de alimentos é que ela proporciona diversas vantagens como:
•aumento da validade do produto
•podem substituir óleos feitos com gordura animal, portanto, pode ser comercializado para atender aos vegetarianos e outras culturas onde a gordura de porco não é permitida.
•menor necessidade de regrigeração
As gorduras trans também podem ser encontradas em pequenas quantidades naturalmente, como no leite de animais ruminantes.
A gordura trans deve ser evitada pois estudos indicam que o consumo de gorduras trans em maiores quantidades está ligado ao desenvolvimentos de doenças do coração.
Fonte: www.dietaesaude.org
Gorduras
Gorduras: vilãs da saúde?
Elas parecem estar por toda parte: nos salgadinhos, sorvetes, doces, biscoitos, carnes, leite, manteiga. E todos dizem que são as inimigas da saúde e da boa forma. É claro, estamos falando das gorduras. Mas será que elas são tão vilãs assim?
A resposta depende da quantidade e do tipo de gordura que você anda comendo. Hoje em dia, as pessoas consomem uma quantidade enorme de alimentos ricos em gorduras da pior qualidade, especialmente as saturadas e as hidrogenadas. Já ouviu falar delas? Boa parte vem de produtos industrializados, como biscoitos, bolos e congelados. Outra vem de frituras, salgados e embutidos, como salame, mortadela e lingüiça, e também de carnes muito gordas. Tem gente que ainda adora encher o pão de manteiga ou entope o sanduíche com maionese.
Realmente, nesse caso, as gorduras, que na medida certa são essenciais ao nosso organismo, vão se tornar vilãs, inimigas mortais, que podem levar à obesidade e a doenças do coração. Mas se, ao contrário, você optar por uma alimentação equilibrada e saudável, verá que existem até mesmo gorduras amigas, as monoinsaturadas e poliinsaturadas, presentes, por exemplo, em óleos vegetais, peixes, azeite de oliva, sementes e nozes. Essas podem e devem fazer parte do seu cardápio.
Função das gorduras na dieta
As gorduras são compostas por lipídeos, moléculas grandes formadas, sobretudo, por ácidos graxos, que são constituídos por ligações de átomos de carbono e hidrogênio. Além de melhorar a textura e o sabor dos alimentos, as gorduras são consideradas o maior combustível das nossas células. Cada grama fornece 9 quilocalorias (Kcal), mais que o dobro da energia fornecida pelas proteínas (presentes, por exemplo, em carnes e ovos) e pelos carboidratos (massas, arroz, cereais etc).
A nutricionista Maura Mello, da Creche Fiocruz, explica que as gorduras também são essenciais na dieta por ajudar a manter a temperatura do corpo, para a produção de hormônios, de ácido biliar, que é fundamental para a digestão, e de vitamina D, importante para os ossos. Uma dieta sem nenhuma gordura pode levar ainda a uma deficiência de vitaminas (hipovitaminose), porque ela participa do transporte e absorção, pelo intestino, das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K.
Fora isso, alguns tipos de gordura fornecem ácidos graxos essenciais, que não são produzidos pelas células do nosso corpo e ajudam a reduzir os níveis de colesterolno sangue: o ácido linolênico (ômega-3) e o ácido linoléico (ômega-6). Eles são encontrados principalmente em peixes, frutos do mar, sementes, nozes, canela e óleos vegetais, como os de girassol, milho, soja e algodão.
Segundo a nutricionista, esses ácidos exercem funções extremamente importantes no organismo. Veja quanta coisa: estimulam o crescimento, ajudam a regular o metabolismo dos carboidratos (a transformação deles em energia), atuam na liberação de hormônios, são bons para a pele, cabelos, visão, para o sistema reprodutivo, o sistema imunológico (de defesa do organismo) e ainda o Sistema Nervoso Central, que regula uma série de atividades no nosso corpo.
Cuidado: não exagere!
Como você pôde ver, as gorduras têm o seu papel na dieta. Mas como, em excesso, elas engordam e ainda podem provocar doenças sérias, Maura explica que a quantidade que você come não deve ultrapassar 30% do valor de quilocalorias que você precisa por dia. Isso quer dizer que um adolescente que necessite de 2400 Kcal diárias deve comer, no máximo, 80 gramas de gorduras.
Acha difícil controlar? Comece a observar o rótulo das embalagens dos alimentos e veja a quantidade de gordura que eles possuem. Evite frituras, manteiga, maionese, salgados e outras guloseimas, e carnes muito gordas.
Parece horrível ter que se afastar dessas delícias? Talvez... Mas com um cardápio variado e criativo, você vai ver que pode ter uma alimentação gostosa e saudável e ainda se sentir melhor com o seu próprio corpo. E a sua saúde, com certeza, agradece.
Mas espere um pouco! Você também precisa saber escolher entre gorduras boas e ruins.
Fonte: www.invivo.fiocruz.br
Gorduras
Você conhece a GORDURA TRANS? O que são? As gorduras trans são um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação natural (ocorrido no rúmen de animais) ou industrial. Estão presentes principalmente nos alimentos industrializados.
Os alimentos de origem animal como a carne e o leite possuem pequenas quantidades dessas gorduras.
Para que servem? As gorduras trans formadas durante um processo de hidrogenação industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida à temperatura ambiente são utilizadas para melhorar a consistência dos alimentos e também aumentar a vida de prateleira de alguns produtos.
E fazem mal para a saúde? Sim. O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans pode causar: (1) Aumento do colesterol total e ainda do colesterol ruim - LDL-colesterol.
(2) Redução dos níveis de colesterol bom - HDLcolesterol.
É importante lembrar que não há informação disponível que mostre benefícios a saúde a partir do consumo de gordura trans.
Gordura Hidrogenada é o mesmo que gordura trans? Não. O nome gordura trans vem da ligação química que a gordura apresenta, e ela pode estar presente em produtos industrializados ou produtos in natura, como carnes e leites. A gordura hidrogenada é o tipo específico de gordura trans produzido na indústria.
Quais alimentos são ricos em gordura trans? A maior preocupação deve ser com os alimentos industrializados - como sorvetes, batatas-fritas, salgadinhos de pacote, pastelarias, bolos, biscoitos, entre outros; bem como as gorduras hidrogenadas e margarinas, e os alimentos preparados com estes ingredientes.
Como podemos controlar o consumo? A leitura dos rótulos dos alimentos permite verificar quais alimentos são ou não ricos em gorduras trans. A partir disso, é possível fazer escolhas mais saudáveis, dando preferência àqueles que tenham menor teor dessas gorduras, ou que não as contenham.
Como é declarado o valor de gorduras trans nos rótulos dos alimentos? O valor é declarado em gramas presentes por porção do alimento. A porcentagem do Valor Diário de ingestão (%VD) de gorduras trans não é declarada porque não existe requerimento para a ingestão destas gorduras, ou seja, não existe um valor que deva ser ingerido diariamente. A recomendação é que seja consumido o mínimo possível.
(*) A quantidade de gordura trans é declarada somente em gramas porque não há valor diário estabelecido.
Assim, para saber se um alimento é rico em gordura trans basta olhar a quantidade por porção dessa substância. Não se deve consumir mais que 2 gramas de gordura trans por dia.
É importante também verificar a lista de ingredientes do alimento. Através dela é possível identificar a adição de gorduras hidrogenadas durante o processo de fabricação do alimento.
Fonte: www.anvisa.gov.br
Gorduras
As gorduras ou lipídeos na maioria das vezes são vistos como vilões da alimentação, mas são muito importantes e não devem faltar na dieta, inclusive de quem pratica atividade física. Suas funções são: fornecer energia, contribuir para o funcionamento das células e também participam de vários processos do nosso corpo como: proteção dos órgãos, transporte de vitaminas, formação de hormônios, entre outros.
As gorduras fornecem 9 Kilocalorias por grama, mais do que o dobro das calorias que as proteínas e carboidratos e, por conta disso, seu consumo deve ser feito com moderação, priorizando sempre a qualidade.
As gorduras podem ser classificas como saturadas e insaturadas:
Gorduras Saturadas: Geralmente contém colesterol na sua composição e podem elevar os níveis deste tipo de gordura no sangue, e consequentemente se aderirem nas paredes dos vasos sanguíneos, podendo aumentar consideravelmente o risco de doenças do coração, se consumidas em excesso.
Geralmente esta gordura é encontrada nos alimentos de origem animal: manteiga, carnes gordas e creme de leite e de origem vegetal encontram no leite de côco e côco seco.
Gorduras insaturadas: ajudam a manter um bom nível de colesterol, essencial para o bom funcionamento do organismo, além de diminuir o colesterol que denominamos “ruim”, o LDL, e por isso devem ser consumidos em maior proporção em relação aos saturados.
Dentro dos insaturados, encontramos os poliinsaturados e os monoinsaturados.
Os poliinsaturados são encontrados nos peixes, óleos vegetais, sementes e nozes. Já os monoinsaturados são encontrados no azeite, abacate e sementes.
Existe outro tipo de gordura que deve ser evitada: gordura trans. Esta gordura é obtida através de um processo chamado hidrogenação e é encontrada em produtos industrializados. Ela tem ação semelhante a das gorduras saturadas e, além disso, diminui o que chamamos de colesterol “bom” – o HDL e aumenta o colesterol “ruim” – o LDL, portanto deve ser consumida com moderação. Encontramos gordura trans principalmente na gordura vegetal hidrogenada presente nos alimentos industrializados: biscoitos recheados, tortas, cremes, sorvetes. Portanto, se atente aos rótulos dos alimentos e evite os alimentos que contém este tipo de gordura.
Para priorizar o consumo de gorduras “boas”, siga a tabela abaixo que mostra os tipos de gordura presente ns alimentos:
Gordura
Tipo de óleo
Gordura mono insaturada
Azeite de oliva, óleo de gergelim
Omega 3
Óleo de semente de linhaça, óleo de peixe
Ômega 6
óleo de milho, qirassol, soja
Gordura saturada
Manteiga, gordura de coco, óleo de dendê
Gordura trans
Margarina e gordura vegetal hidrogenada
Lembre-se: para uma alimentação saudável e manutenção da saúde, priorize o consumo de gorduras poli e monoinsaturados e evite o consumo de gordura trans e saturadas, mas sempre com moderação!
Atenção
Dias de prova: como a gordura demora mais para ser digerida, procure ter uma alimentação pobre em gordura nas 24 horas que antecedem a prova.
Dias de treino: procure consumir o mínimo de gordura de 2 a 3 horas antes do treino.
Fonte: www.rgnutri.com.br

terça-feira, 19 de outubro de 2010

PREÁ

O preá (Cavia aperea) é um roedor de ampla distribuição na América do Sul, do gênero Cavia, família dos caviídeos. Mede cerca de 25 cm de comprimento. Possuem pelagem cinzenta, corpo robusto, patas e orelhas curtas, incisivos brancos e cauda ausente. Também é conhecido pelo nome de bengo. É aparentado com o porquinho-da-índia (Cavia porcellus).

É predada por aves de rapina, cobras, canídeos e felinos selvagens, bem como cães e gatos domésticos de propriedades rurais.
Avistados quatorze exemplares em Florianópolis,no Parque de Coqueiros ao lado continental das pontes, próximos da cerca divisória com a Escola de Gastronomia(CEFET)e perto da sede do parque.Em dias ensolarados passeiam na grama em busca de alimento.Correm risco de serem perseguidos pelos cães que passeiam soltos acompanhando seus donos.


Subespécies


Cavia aperea anolaimae (Colômbia [¬Bogotá¬])
Cavia aperea guianae (Venezuela, Guiana)
Cavia aperea nana (Bolívia)
Cavia aperea festina (Peru)
Cavia aperea hypoleuca (Paraguai)
Cavia aperea osgoodi (Peru)
Cavia aperea pamparum (Argentina e Uruguai)
Cavia aperea resida (Brasil [¬São Paulo¬])
Cavia aperea sodalis (Bolívia)
Cavia aperea northiski safade (Brasil)


Referências
WOODS, C. A.; KILPATRICK, C. W. Infraorder Hystricognathi. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.). Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3. ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2005. v. 2, p. 1538-1600.
DUNNUM, J.; ZEBALLOS, H.; VARGAS, J.; BERNAL, N.; BRITO, D.; QUEIROLO, D.; PARDINAS, U.; D'ELIA, G. 2008. Cavia aperea. In: IUCN 2008.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

MOCÓ

O mocó (Kerodon rupestris) é um roedor da família Caviidae, encontrado em áreas pedregosas do leste do Brasil, pricipalmente do estado do Piauí (onde por vezes é utilizado como alimento) ao estado de Minas Gerais. Tal roedor possui o tamanho pouco maior do que o de um preá (Cavia), cauda ausente ou vestigial, e pelagem cinzenta.

WOODS, C. A.; KILPATRICK, C. W. Infraorder Hystricognathi. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.). Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3. ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2005. v. 2, p. 1538-1600.
CATZEFLIS, F.; PATTON, J.; PERCEQUILLO, A.; BONVICINO, C.; WEKSLER, M. 2008. Kerodon rupestris. In: IUCN 2008. 2008 IUCN Red List of Threatened Species. . Acessado em 21 de novembro de 2008.
Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.