A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição e abundância [1]. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou de forma mais genérica, do lugar onde se vive. cientista alemão Ernst Haeckel, em 1869, usou pela primeira vez este termo para designar o estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.
A Ecologia pode ser dividida em Autoecologia, Demoecologia e Sinecologia. Entretanto, diversos ramos tem surgido utilizando diversas áreas do conhecimento: Biologia da Conservação, Ecologia da Restauração, Ecologia Numérica, Ecologia Quantitativa, Ecologia Teórica, Macroecologia, Ecofisiologia, Agroecologia, Ecologia da Paisagem. Ainda pode-se dividir a Ecologia em Ecologia Vegetal e Animal e ainda em Ecologia Terrestre e Aquática.
O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo. Por essa razão, o meio ambiente, e a sua qualidade, determina o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem. O exemplo mais dramático de alteração do meio ambiente por organismos é a construção dos recifes de coral por minúsculos invertebrados, os pólipos coralinos.
As relações entre os diversos seres vivos existentes num ecossistema também influencia na distribuição e abundância deles próprios. Como exemplo, incluem a competição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução, a predação de organismos por outros, a simbiose entre diferentes espécies que cooperam para a sua mútua sobrevivência, o comensalismo, o parasitismo e outras.
Com a maior compreensão dos conceitos ecológicos e da verificação das alterações de vários ecossistemas pelo homem, levou ao conceito da Ecologia Humana que estuda as relações entre o Homem e a Biosfera, principalmente do ponto de vista da manutenção da sua saúde, não só física, mas também social. Com o passar do tempo surgiram também os conceitos de conservação que se impuseram na atuação dos governos, quer através das ações de regulamentação do uso do ambiente natural e das suas espécies, quer através de várias organizações ambientalistas que promovem a disseminação do conhecimento sobre estas interações entre o homem e a biosfera.
Há muitas aplicações práticas da ecologia, como a biologia da conservação, gestão de zonas úmidas, gestão de recursos naturais (agricultura, silvicultura e pesca), planejamento da cidade e aplicações na economia.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Muitas pesquisas já haviam indicado que os brasileiros apresentam uma elevada consciência ambiental, demonstrando uma preocupação real com o futuro do planeta. Agora, mais um levantamento, o Barômeto da Biodiversidade 2010, vem ratificar essa disposição demonstrada em aferições anteriores. O trabalho foi realizado pela União para o BioComércio Ético (UEBT) com cerca de 25 mil pessoas em cinco países. Ficou demonstrado que 94% dos entrevistados no Brasil afirmaram entender termos como biodiversidade e biopirataria. Verificou-se que 44% deles realmente os definem de forma correta. Isso implica uma compreensão superior à demonstrada por norte-americanos e europeus.
Os números constatados são bastantes ilustrativos e indicam um patamar de domínio conceitual surpreendente acerca das questões do meio ambiente. Se no Brasil 94% dos entrevistados mostraram-se conhecedores do significado de palavras-chave, na Europa e nos Estados Unidos esse percentual fica em 56%. Entre os que dizem conhecer os temas e os definiram de forma adequada, o índice atinge 18% nos EUA, 16% na Alemanha e 19% na Inglaterra. Na França, está a maior taxa, 27%. Contudo, ela ainda é inferior ao mesmo contingente no Brasil, que é de 44%.
De acordo com Rik Kutsch Lojenga, diretor executivo da UEBT, o fato de o país estar no topo desse ranking é o resultado de uma série de eventos, como a Eco 92, incluindo neles conferências de dimensões mundiais. Uma das consequências é despertar a atenção do público. Outro fator é a constante divulgação dos assuntos relativos à Amazônia, alvo permanente da biopirataria. Isso fez com que o vocábulo ingressasse definitivamente no cotidiano das pessoas. O mesmo aconteceu com a palavra biodiversidade, que tem na floresta brasileira a base do seu significado, pela riqueza de ecossistemas que são encontrados em seu bojo.
Outra questão que pode contribuir para uma maior atenção do povo brasileiro à natureza está nas tragédias ambientais. Visando evitá-las, o poder público, instado pela sociedade, poderá adotar medidas preventivas e de conservação. A questão da preservação da natureza, certamente, estará na pauta neste ano em que a população vai às ruas para escolher o próximo presidente do país. Programa que não contemplar o meio ambiente poderá ser descartado sem direito a reciclagem
FONTE: Editorial do Jornal Correio do Povo - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 23 DE MAIO DE 2010
Qual é o problema da leitura? O esforço de concentração que ela exige. A entrega. Podemos interpretar a questão da leitura à luz da questão graça de Pascal: haveria aqueles a quem faltou a graça divina da leitura e aqueles que recusaram a graça da leitura. Em termos categóricos, aqueles a quem Deus concedeu a graça da leitura e aqueles que não foram tocados por ela. Todo ato humano seria vão. Ou se nasceria com o dom para a leitura. Ou se estaria condenado a viver sem ler. Os apóstolos da leitura, contudo, querem transmitir a fé, o gosto, a graça da leitura. Como fazer? Como convencer alguém a ler? Com uma recompensa. Uma vida de felicidade.
A aposta de Pascal: ler ou não ler. Só existem duas possibilidades: ou se lê ou não se lê. Ou se crê ou não se crê. Alguns apostam na sabedoria como recompensa para quem lê. É o argumento utilitário. Outros, no prazer. É o argumento hedonista. O que está em jogo nisso? A vida de cada um. A ideia de jogo é sedutora. Se leio um livro e posso ganhar três satisfações, isso me mobiliza. Se posso ganhar mais ainda, certamente vou pensar em ler mais. Se posso ganhar tudo e nada perder, por que não apostaria? Se leio, ganho uma vida terrena de fidelidade, respeito, honestidade, humildade, amizade, caridade, saber, etc. Além disso, se a leitura é superior, levo a recompensa da eterna fruição, uma solidão povoada. Um plus considerável. Se não leio, não ganho a satisfação eterna do grande momento vivido e ainda perco as informações.
Em qualquer caso, ganha-se ao ler. As chances de ganhar são de 50%. Se descubro o prazer da leitura, sou mais feliz e mais sábio. Se descubro a utilidade da leitura, sou mais sábio e mais feliz. Ao contrário, se o indivíduo não faz essa aposta na leitura, a sua vida pode ser vazia e sem ilusões. A perda será imediata e a possibilidade de ganho não existirá. Como se vê, pode-se chegar à leitura por múltiplos caminhos, inclusive pelo cálculo das probabilidades ou pelo pragmatismo lógico. Pascal, no entanto, trilhou outros caminhos. Teve o seu momento de revelação. Encontrou Deus. A leitura também aparece para muitos como revelação: uma verdade iluminadora total. O que fazer com os que não creem?
E não leem? Pregar, pregar, pregar... Quem sabe um dia eles se convertem? Ler não é uma questão de suporte. Ler é o suporte. Não o livro. Mas o gosto pela leitura, assim como a fé, permanecerá um mistério. Alguns chegam a ele pela conversão, pelo argumento da utilidade ou pela pregação. Outros, chegam pela graça do Grande Leitor ou Grande Autor. Outros, infelizmente, nunca descobrem o livro. O principal inimigo da leitura é a imagem. Os adoradores de imagens recusam o livro. Querem figurinhas. Não precisamos, contudo, tratá-los como heréticos. Nem expulsá-los para o ciberespaço. Não sejamos novos iconoclastas. Sejamos tolerantes e ecumênicos. Se fomos capazes de convencer os homens do fundamento da aposta de Pascal em Deus, também seremos capazes de convencê-los do fundamento da aposta na leitura. Afinal, ler é um santo remédio e o caminho que nos salva dos reality-shows.
JUREMIR MACHADO DA SILVA
Na minha atividade de inventor solitário e incompreendido eu já criei o “fator Chico Buarque”, que avalia o grau de racionalidade das mulheres de mais de quarenta anos.
Havia sido, até hoje, a minha maior contribuição para o desenvolvimento de uma teoria genuína e autêntica da brasilidade pós-tudo.
Na melhor tradição dos antropólogos Gilberto Freyre, Darcy Ribeiro e Roberto DaMatta, eu havia dado a minha resposta à questão primordial sobre a alma verde-amarela: “O que faz o Brasil, Brasil?”
Sem qualquer hesitação, a resposta caíra diante de mim como uma gota d’água numa roda viva, deixando para trás a malemolência, o futebol, o carnaval, a mestiçagem, o guaraná Antarctica e até mesmo os bombons Sonho de Valsa: a paixão das nossas quarentonas pelo Chico Buarque.
Depois, fui obrigado a criar o “efeito Bial”, um sinal de alerta sobre a influência crescente e nefasta de Pedro Bial sobre os jovens mais puros e menos protegidos contra a vontade de virar celebridade.
Detesto falar mal de alguém.
Só o faço por civismo e força maior. Ou por inveja.
Afinal, sou humano, estupidamente humano. Neste caso, o assunto é de interesse nacional. Bial era o orgulho da pátria: bonito, alto, inteligente, jornalista bem-sucedido, correspondente internacional charmoso e competente, falando inglês bem melhor que FHC, etc.
Era tão bom que para alivio de todos desistira até de ser poeta. Em contrário, já teria sido eleito para a Academia Brasileira de Letras, onde acabaria sentado, como um “marimbondo de fogo”, à direta de José Sarney e à esquerda de Pitanguy ou de Paulo Coelho.
O problema é que o perfeito Bial resolveu trocar tudo pela condição de apresentador do Big Brother Brasil, o programa mais genialmente idiota da história genial idiota da televisão brasileira.
Cada país teve direito a chafurdar nesse maná no máximo duas ou três vezes. Só o Brasil já chegou a dez edições e poderá alcançar a marca extraordinária de dez.
Além do mais, pagando royalties para exibir tamanha expressão daquilo que a humanidade é capaz de produzir de mais impressionante. Isso deve indicar algo sobre o nosso caráter. Ou, pior ainda, sobre o nosso gosto.
Podíamos tranqüilamente nos contentar com as nossas novelas sempre tão originais, como Viver a vida, em que o autor, Maneco, põe em cena uma trama sensacional baseada na vida de pai e filho envolvidos com a mesma mulher.
Ésquilo, Eurípides e Sófocles não teriam com certeza tanta imaginação nem fariam melhor.
Certo é que o antes sério e “performante” Pedro Bial passará à história, por cinco minutos, mais ou menos a exemplo de um ganhador do BBB, como o performático autor de uma frase já clássica da nossa nova cultura da imagem: “Vamos dar uma espiadinha básica na casa mais vigiada do Brasil”.
Não bastassem essas frases capazes de envergonhar o mestre de Bial, o originalíssimo e criativo Chacrinha, nosso apresentador mais exposto do país rotulou de “heróis” um bando de fidedignos representantes dos nossos piores fins de semana em casas de praia.
Até aí tudo bem. Cada um se atola onde bem entende, ainda mais se o salário for altamente compensador.
Mas Pedro Bial era um modelo para a nossa juventude bem-comportada. Ele, Vanessa Camargo, Sandy e Júnior, Zeca Pagodinho, Kaká e Ivete Sangalo.
Ninguém mais quer ser correspondente em Londres, correr o risco de morrer cobrindo a distância as guerras do mundo inteiro ou simplesmente viver no ostracismo das capitais estrangeiras com os seus longos invernos e as suas curtas temporadas ao sol de Ipanema. Salvo os feios.
Pedro Bial é um caso perdido.
Está contribuindo para a definitiva espetacularização da mídia tupiniquim. É um feito. Nem Ratinho havia conseguido tanto. Desse jeito, ele acabará tomando o lugar do Faustão. Só precisará engordar um pouco.
O jovem agora sonha em também ser apresentador do BBB e em seguir o modelo Bial.
BBB já é traduzido por Bial, Bial, Bial.
Os jovens Imaginam-se tendo conversas inesquecíveis com as estrelas da “casa” sobre a metafísica do amor ou a natureza da alma.
Sinto muito. Não vejo outra saída. Sei que ele não vai mais se expor à dura labuta de catador de informações.
Repórter, nunca mais!
Pelo bem geral da nação, Pedro Bial deve retornar à sua condição de poeta. O mal era bem menor.
É fácil ser cronista: tudo se repete. Basta mudar o nome de uma novela e tudo continua igual.
Por Juremir Machado da Silva
Seja pela queima de combustíveis em nossos automóveis ,seja pelos recursos naturais que usamos em nossas casas, como água e energia, todos temos um déficit com o meio ambiente. O que então podemos fazer para pagar essa dívida?
Plantando árvores ou reflorestando uma área, podemos fazer o caminho inverso, neutralizando as emissões de carbono provocadas pela vida moderna. No entanto devemos tomar cuidado com esse modismo generalizando de plantar árvores para compensar emissões, pois isso apenas uma parte do dano. Só mudanças mais profundas é que realmente vão fazer a diferença.
Quando uma árvore cresce, ela absorve o gás carbônico presente na atmosfera pelo processo da fotossíntese, para formar seu corpo. Assim acaba reduzindo a concentração desse gás que contribui para o efeito estufa. O problema é que as árvores levam muito tempo para absorver o CO² que emitimos em um curto espaço de tempo. Além disso, não haveria no planeta espaço suficiente para se plantar quantidade de árvores necessária para se neutralizar toda emissão mundial, já que cada tonelada de carbono equivale a cerca de cinco árvores.
Andrea Figueira Pompéia,
Estudante de Educação Ambiental na Universidade de São Paulo-USP.
WWW.mundojovem.com.br- maio/2008.
Dia 22 de Maio é dia internacional da biodiversidade. A biodiversidade é o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos macroscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de genes e de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.
Mais claramente falando, diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.
Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias; e inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes. A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência.
Atualmente, estima-se em 1,7 milhões o número de espécies identificadas. O número exato de espécies existentes sobre a Terra é ainda desconhecido e a sua estimação varia entre 5 e 100 milhões.
A extinção das espécies vivas presentes sobre o nosso planeta é um fenômeno natural que se inscreve no quadro do processo da evolução. Contudo, devido às atividades humanas, as espécies e os ecossistemas são hoje objeto de ameaças mais graves do que em qualquer outra época histórica. As perdas tocam particularmente as florestas tropicais onde vivem 50 a 60% das espécies identificadas, assim como os rios e os lagos, os desertos e as florestas temperadas, as montanhas e as ilhas. De acordo com as estimações mais recentes, tendo em conta as taxas atuais de desmatamentos, assistiremos ao desaparecimento de dois a oito porcento das espécies vivas do nosso planeta nos próximos 25 anos.
A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida.
A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade e cada vez mais preservá-la.
Ameaça à Biodiversidade Brasileira
O Brasil é considerado o país de maior diversidade biológica do planeta. Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul.
Os fatores que ameaçam a biodiversidade são a caça predatória e ilegal, a derrubada de florestas, as queimadas, a destruição dos ecossistemas para loteamento e a poluição de rios. Outro problema grave que ameaça a fauna e a flora brasileira é a chamada biopirataria, a saída ilegal de material genético ou subprodutos de plantas e animais para pesquisas sobre novos medicamentos e cosméticos no exterior sem o pagamento de patentes.
Baseada em um projeto de lei, a medida prevê que estados, municípios, proprietários privados e comunidades indígenas tenham direito a parte do lucro resultante de produtos obtidos de vegetais e animais descobertos em suas áreas, além de um maior controle das coletas.
A regulamentação no País da Convenção da Biodiversidade, assinada durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, por cerca de 150 países, depende da aprovação desse projeto de lei. O Acre e o Amapá são os únicos estados brasileiros que possuem leis específicas sobre a biopirataria. No Acre, para ter acesso aos recursos naturais da floresta Amazônica, as empresas estrangeiras precisam se associar a uma empresa ou entidade brasileira de pesquisa. O Brasil, em decorrência de suas características geográficas, diversidade de recursos naturais e níveis distintos de industrialização, convive com problemas ambientais bem diversos.
Além da poluição, causada por dejetos domésticos, industriais e por agrotóxicos, e do problema do lixo, há a degradação de riquezas naturais. Nas grandes cidades as condições ambientais são nocivas, o desmatamento, a desertificação e a extinção de espécies biológicas (fauna e flora) ameaçam a biodiversidade e põem em risco a sustentabilidade dos ecossistemas e, por conseqüência, da própria qualidade de vida.
Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil tem a maior taxa de desmatamento do mundo. Todos os anos, aproximadamente 18.200 km² da floresta Amazônica são desmatados, de acordo com relatório elaborado, entre 1995 e 1996, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Ibama. Como conseqüência, há redução da biodiversidade, aumento da erosão e comprometimento dos cursos d’água. Outros efeitos indiretos também podem ocorrer, como alterações no regime de chuva e no clima.
Depois da Amazônia, a Floresta Atlântica é uma das áreas mais atingidas pelo desmatamento no País. Além destas, outras áreas de vegetação encontram-se ameaçadas por ocupação ou exploração inadequadas. Considerado um dos maiores patrimônios naturais do planeta, o Pantanal vem sofrendo progressiva degradação por causa da intensa expansão das atividades agropecuárias. Essa área é a maior planície inundável do mundo - 150.000 km² - com uma zona de cerrado, onde, nos pontos mais úmidos, crescem espécies árboreas de floresta tropical.
fonte:
http://www.ambientebrasil.com.br/