quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cai índice de fumantes no Brasil, mas sobe abuso de álcool

Índice de brasileiros que fuma é inferior ao de países como Argentina e Estados Unidos

                                               Foto: Charles Guerra

Levantamento do Ministério da Saúde oi feito com 54 mil adultos



A porcentagem de brasileiros que fumam caiu de 16,2% em 2006 para 15,5% em 2009, mas o índice dos que admitem abusar da bebida alcoólica subiu de 16,2% para 18,9% no mesmo período, segundo um estudo divulgado ontem pelo Ministério da Saúde.


Enquanto 19% dos homens fumam, a porcentagem é reduzida para 12,5% entre as mulheres. Os dados estão no relatório Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, realizado anualmente desde 2006 e que no ano passado entrevistou 54 mil adultos por telefone.


O índice de brasileiros que fuma é muito inferior ao de países como a Argentina (35%) e Estados Unidos (40%), de acordo com os dados citados pelo Ministério da Saúde em comunicado.


Além de ter proibido totalmente a publicidade do tabaco, o governo elevou os impostos sobre os cigarros e obrigou os fabricantes a estampar nos maços fotografias de grande impacto para advertir sobre os riscos de fumar.


O Ministério da Saúde também apoiou as leis aprovadas em diferentes estados e cidades que proíbem o tabaco em espaços coletivos, incluindo bares, empresas e meios de transporte.


Entretanto, a porcentagem de brasileiros que abusam da bebida alcoólica se elevou. O abuso do álcool varia de 28,8% entre os homens e 10,4% entre as mulheres.


O índice de homens que abusam do álcool supera o de países como o Chile (17%), EUA (15,7%) e Argentina (14%).


O governo também se esforçou para combater o consumo de álcool com legislações como a que proíbe a publicidade de cervejas e eleva os custos das bebidas.


Igualmente impulsionou a aprovação da Lei Seca, que reduziu a zero a tolerância com os motoristas que consomem bebidas alcoólicas.


Segundo o Ministério da Saúde, a Lei Seca, que entrou em vigor há dois anos, permitiu uma redução de 6,2% dos acidentes no país apenas no ano passado.


 Fonte: www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/


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