domingo, 19 de julho de 2009

II ENBIO - ABERTURA -SOLENIDADE 04/06/09

O ENBIO - ENCONTRO DA BIOLOGIA FOI PROMOVIDO E REALIZADO PELA TURMA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS DA UCPEL (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS), EXTENSÃO PIRATINI E NA SUA II EDIÇÃO, ACONTECEU JUNTO Á PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI/2009, FORAM DUAS NOITES - DIAS 04/06/2009, QUINTA - FEIRA E 05/06/2009, SEXTA - FEIRA, DAS 19 h ÁS 22 h, NA SOCIEDADE RECREIO PIRATINIENSE (S.R.P).

FOTO DOS UNIVERSITÁRIOS DO CURSO NA SOLENIDADE DE ABERTURA DIA 04 DE JUNHO DE 2009, AS 19 h NA SOCIEDADE RECREIO PIRATINIENSE - S.R.P.


A COMPOSIÇÃO DA MESA DAS AUTORIDADES DA ESQUERDA PARA DIREITA:

ROBERTO TILMAMM - ECÓLOGO/UNIVERSITÁRIO DO CURSO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS DA UCPEL E PLESTRANTE DA NOITE DE 04/06/09;
PROFESSOR MARCONES M. FARIAS - COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE DE PIRATINI/RS;
PROFESSORA ADRIANA DA SILVA GALHO - COORDENADORA DO CURSO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS- UCPEL;
UNIVERSITÁRIA DO CURSO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS - UCPEL/EXTENÇÃO PIRATINI, MARIANA LUCAS MOREIRA - COORDENADORA DO ENBIO -
DR. JOÃO ANTÔNIO DIAS TADDEI - AGRÔNOMO E PALESTRANTE DA NOITE DE 04/06/09.


A UNIVERSITÁRIA DO CURSO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS - UCPEL/PIRATINI, BRUNA DOMINGUES LEU UMA MENSAGEM DE ABERTURA DO ENBIO;



NA RECEPÇÃO - MUITA ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO SAUDARAM OS PRESENTES ;




UNIVERSITÁRIAS DO CURSO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS DA UCPEL - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS, FIZERAM O PROTOCOLO DO EVENTO ;


ESTUDANTES DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE PIRATINI COMPARECERAM AO II ENBIO - ENCONTRO DA BIOLOGIA.






II ENBIO - PALESTRA DR. MARCELO BARDI

O ENBIO - ENCONTRO DA BIOLOGIA FOI PROMOVIDO E REALIZADO PELA TURMA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS DA UCPEL (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS), EXTENSÃO PIRATINI E NA SUA II EDIÇÃO, ACONTECEU JUNTO Á PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI/2009, FORAM DUAS NOITES - DIAS 04/06/2009, QUINTA - FEIRA E 05/06/2009, SEXTA - FEIRA, DAS 19 h ÁS 22 h, NA SOCIEDADE RECREIO PIRATINIENSE (S.R.P).
O DR. MARCELO BARDI PALESTROU SOBRE O TEMA "ZOONOSES".


O DR. MARCELO BARDI FALOU DE MUITAS ZOONOSES, ENTRE ELAS A BRUCELOSE.


ESCLARECEU MUITAS DÚVIDAS DO PÚBLICO PRESENTE NO EVENTO,



ENTRE AS PESSOAS PRESENTES NA PALESTRA , ESTAVAM ALGUNS AGROPECUARISTAS DA CIDADE, POIS O TEMA SUGERIDO ERA VOLTADO AS ATIVIDADES DO MEIO RURAL,


O DR. MARCELO BARDI É MÉDICO VETERINÁRIO E TRABALHA NA INSPETORIA VETERINÁRIA DA CIDADE DE PIRATINI/RS.







II ENBIO - PALESTRA Sd. JASSON R. DE OLIVEIRA



O ENBIO - ENCONTRO DA BIOLOGIA FOI PROMOVIDO E REALIZADO PELA TURMA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS DA UCPEL (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS), EXTENSÃO PIRATINI E NA SUA II EDIÇÃO, ACONTECEU JUNTO Á PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI/2009, FORAM DUAS NOITES - DIAS 04/06/2009, QUINTA - FEIRA E 05/06/2009, SEXTA - FEIRA, DAS 19 h ÁS 22 h, NA SOCIEDADE RECREIO PIRATINIENSE (S.R.P).

NA NOITE DO DIA 05 DE JUNHO, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA, O PALESTRANTE FOI O Sd. JASSON RODRIGUES DE OLIVEIRA, QUE ENCERROU COM "CHAVE DE OURO" A PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI/2009.

Sd. JASSON RODRIGUES DE OLIVEIRA PERTENCE AO PELOTÃO DA BRIGADA MILITAR DE PIRATINI, E PALESTROU SOBRE O TEMA"A FAMÍLIA E AS DROGAS".


O PÚBLICO PRESENTE NA SOCIEDADE RECREIO PIRATINIENSE - S.R.P, FICOU ENCANTADO PELA FORMA SERENA E TRANQUILA DE QUE O Sd. JASSON DISCORRE SOBRE O ASSUNTO, PROVANDO QUE É UM DOS MELHORES PALESTRANTE DE PIRATINI.

O Sd. JASSON É UM EXEMPLO DE PESSOA EM NOSSO MUNICÍPO, POIS TRANSMITE EM SUAS EXPLANAÇÕES A NECESSIDADE DE RESGATAR OS VALORES ÉTICOS, MORAIS E FORTALECER CADA VEZ MAIS A ESTRUTURA FAMILIAR.

O Sd. JASSON RODRIGUES DE OLIVEIRA REALIZA UM EXCELENTE E INCANSÁVEL TRABALHO JUNTO Á COMUNIDADE PIRATINIENSE, ELE É RESPONSÁVEL PELO PROERD (PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGA E A VIOLÊNCIA), DESENVOLVE ESSE PROJETO JUNTO AS ESCOLAS DO NOSSO MUNICÍPIO, COM CENTENAS DE ALUNO(A)S DAS SÉRIES INICIAIS E SUAS PALETRAS ESTÃO SEMPRE VOLTADAS AOS VALORES FAMILIARES.









































I SEM.MEIO AMB. PALESTRA PROFª PATRÍCIA M. CALIXTRO

A PROFESSORA PATRÍCIA MENDES CALIXTRO, É GEÓGRAFA, ESPECIALISTA, MESTRE E DOUTORANDA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL PELA FURG, E PARTICIPOU DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI/2009, PALESTRANDO E COORDENANDO UMA OFICINA QUE TEVE COMO OBJETIVO TRABALHAR AS QUESTÕES AMBIENTAIS.

PELA MANHÃ DAS 08h e 30 min ÁS 11h e 30 min, DO DIA 04 DE JUNHO DE 2009, QUINTA - FEIRA, NA SOCIDADE RECREIO PIRATINIENCE (S.R.P), a PROFESSORA PATRÍCIA MENDES CALIXTRO PALESTROU SOBRE O TEMA"UM OLHAR PARA O LOCAL COMO CAMINHO PARA SE FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL", E Á TARDE DAS 13h e 30 min ÀS 16h E 30 min, COORDENOU UMA OFICINA QUE TEVE COMO TEMA "LER O MUNDO COMO PRÁTICA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL".

O VEREDOR JUAREZ MACHADO DE FARIAS DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO(P.S.B.) DE PIRATINI, PRESTIGIOU A I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE, PARTICIPANDO DE TODAS AS ATIVIDADES PROPOSTAS PELA PROGRAMAÇÃO DO EVENTO.


PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL E ESTADUAL DE ENSINO PARTICIPARAM DA OFICINA QUE TEVE COMO TEMA "LER O MUNDO COMO PRÁTICA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL".






sábado, 18 de julho de 2009

I SEM. MEIO AMB.PALESTRA DRª CRISTIANA M.CHATKIN

O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRATINI/RS, SENHOR VILSO AGNELO DA SILVA GOMES, ABRIU A PROGRAMAÇÃO DA III NOITE DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI, QUARTA -FEIRA DIA 03 DE JUNHO DE 2009, SAUDANDO OS PALESTRANTES DR. JAIME NUDILEMON CHATKIN E A DRª CRISTIANA MÜLLER CHATKIN, AGRADECENDO -OS POR TER ACEITADO O CONVITE EM PARTICIPAR DA PROGRAMAÇÃO.

DRª CRISTIANA MÜLLER CHATKIN É PROMOTORA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PIRATINI, COM EXCELENTE ATUAÇÃO SOBRE AS QUESTÕES AMBIENTAIS DE NOSSO MUNICÍPIO E PALESTROU SOBRE O TEMA "LEI AMBIENTAL - 9605/98 CONSIDERAÇÕES GERAIS" .




DRª CRISTIANA M. CHATKIN TIROU MUITAS DÚVIDAS DO PÚBLICO PRESENTE ,SOBRE AS LEIS DO MEIO AMBIENTE.

I SEM. MEIO AMB.PALESTRA DR. JAIME N.CHATKIN

O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRATINI/RS, SENHOR VILSO AGNELO DA SILVA GOMES, ABRIU A PROGRAMAÇÃO DA III NOITE DE PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI, QUARTA -FEIRA DIA 03 DE JUNHO DE 2009, SAUDANDO OS PALESTRANTES DR. JAIME NUDILEMON CHATKIN E A DRª CRISTIANA MÜLLER CHATKIN, AGRADECENDO -OS POR TER ACEITADO O CONVITE EM PARTICIPAR DA PROGRAMAÇÃO.


DR. JAIME NUDILEMON CHATKIN PALESTROU SOBRE O TEMA "DIREITOS DOS ANIMAIS".

DR. JAIME N. CHATKIN É PROMOTOR NA COMARCA DA CIDADE DE PELOTAS/RS, SENDO CONSIDERADO UM DOS MAIS RENOMADOS NOMES NA ÁREA AMBIENTAL DO BRASIL.


DR. JAIME DESPERTOU A ATENÇÃO E O INTERESSE DOS PRESENTES, MOSTRANDO DADOS SOBRE O IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELA ATIVIDADE DA PECUÁRIA.


O VEREADOR DE PIRATINI JUAREZ MACHADO DE FARIAS, PARABENIZOU - O PELA BELÍSSIMA PALESTRA E DISSE QUE ACOMPANHA OS ARTIGOS PUBLICADOS PELO PROMOTOR.


O PÚBLICO ASSISTIU ATENTAMENTE A PALESTRA DO DR. JAIME NUDILEMON CHATKIN, UMA DAS PALESTRAS COM MAIOR NÚMERO DE PESSOAS PRESENTES, OCORRIDO DENTRO DA PROGRAMAÇÃO DA I SEMANA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE PIRATINI/2009.









QUESTÕES POLÊMICAS - JULHO/2009


Se você leu ou assistiu aos noticiários ultimamente, você provavelmente se deparou com algum artigo, recorte ou breve relato sobre petróleo ou seus preços. Mesmo rotineiramente, há uma boa chance de alguém fazer menção a ele. Seja no setor automotivo, em economia, história, geografia ou política, o petróleo conseguiu se infiltrar em quase todos os aspectos de nossa vida diária.

É uma das commodities mais debatidas (e controversas) em que os consumidores se apóiam diariamente.


Toda essa conversa sobre petróleo desperta um contínuo interesse em alternativas para a gasolina. Carros elétricos e células combustíveis de hidrogênio estão sendo discutidos como alternativas viáveis para o petróleo.
À medida que a tecnologia melhora, esses conceitos podem se tornar realidade.

Mas e agora?

Foto cortesia Nebraska Soybean BoardÔnibus movido a biodiesel de grão de soja
Uma opção viável são os biocombustíveis, feitos de ingredientes biológicos em vez de combustíveis fósseis.


Esses ingredientes iniciais podem variar do milho e da cana-de-açúcar aos grãos de soja e até à gordura animal, dependendo do tipo de combustível produzido e do método de produção.

Neste artigo, vamos observar mais a fundo o biodiesel, um dos mais importantes biocombustíveis. Para iniciantes, uma boa dica é dar uma olhada em Como funcionam os motores dos carros e Como funcionam os motores a diesel para adquirir algum embasamento no assunto.

Então o que é biodiesel?


De uma maneira geral, biodiesel é uma alternativa ou um aditivo para o diesel tradicional, feito de ingredientes biológicos em vez de petróleo (ou petróleo bruto).

O biodiesel normalmente é feito de óleos vegetais ou gordura animal através de uma série de reações químicas. Ele é atóxico e renovável. Como o biodiesel é essencialmente originário de plantas e animais, suas fontes podem ser renovadas por meio da agricultura e da reciclagem.

Foto cortesia Departamento de Energia dos Estados Unidos (U.S. Dept. of Energy - DOE) (em inglês) Biocombustíveis como o etanol, feito do milho, e o biodiesel, feito da soja, ajudam a sustentar a agricultura dos Estados Unidos. No Brasil o etanol é produzido a partir da cana-de-açucar.

O biodiesel é seguro e pode ser usado em motores a diesel. Apesar de o biodiesel poder ser usado em sua forma natural, normalmente ele é misturado ao diesel tradicional.

As misturas são indicadas pela abreviação Bxx, onde xx é a porcentagem de biodiesel na mistura. Por exemplo, a mistura mais comum é a B20, ou 20% de biodiesel para 80% de tradicional. Assim, B100 refere-se ao biodiesel puro.

O biodiesel não é, entretanto, apenas um termo polivalente. Há também uma maneira técnica e formal reconhecida pela ASTM International (em inglês) (conhecida previamente como American Society for Testing and Materials - Sociedade Americana de Testes e Materiais), organização responsável por estabelecer padrões industriais.

Segundo o National Biodiesel Board (em inglês) (Comitê Nacional de Biodiesel dos Estados Unidos - NBB), a definição técnica do biodiesel é a seguinte:

combustível formado de ésteres mono alcila de ácidos graxos de cadeia longa, derivados de óleos vegetais ou gordura animal, denominados B100 e seguindo as exigências da ASTM D 6751.


Isso pode parecer um tanto complexo, mas na verdade é mais familiar do que você possa imaginar.

Foto cortesia National Biodiesel Board (em inglês) Grãos de soja podem ser transformados em biodiesel.

Parte do que faz o biodiesel tão atraente e interessante é que ele pode ser produzido a partir de diversas fontes naturais. Apesar da gordura animal poder ser utilizada, o óleo vegetal é a maior fonte de biodiesel. Você provavelmente já usou alguns deles na cozinha da sua casa.

Cientistas e engenheiros podem utilizar óleos de soja, semente de colza, canola, palma, algodão, girassol e amendoim para produzir o biodiesel. O biodiesel pode ser produzido até mesmo de gordura de cozinha reciclada!


O ponto em comum entre todas as fontes do biodiesel é que todos contêm gordura de alguma forma. Óleos são nada mais que gorduras que se liqüefazem em temperatura ambiente.

Essas gorduras, ou triglicerídios (algumas vezes chamadas de triglicérides), são feitas de átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Esses triglicerídios são consideravelmente predominantes.

Somados a óleos vegetais caseiros, eles estão presentes até em coisas comuns como manteiga e banha. Você pode já ter visto uma contagem de triglicérides, caso tenha feito algum exame de sangue.

Uma maneira de visualizar estes triglicerídios é pensar em um "E" maiúsculo. Formando a espinha dorsal desse E está uma molécula conhecida como glicerina.

A glicerina é um ingrediente comum utilizado na fabricação de produtos como sabão, produtos farmacêuticos e cosméticos. Anexas à espinha dorsal desta glicerina e formando os elementos horizontais do E estão as cadeias longas compostas de carbono, hidrogênio e oxigênio. Estes são chamados de ácidos graxos.

Então, como estes triglicerídios acabam em um carro, caminhão ou barco? O biodiesel não é óleo vegetal puro.

Embora o óleo vegetal cru tenha sido usado para abastecer motores a diesel no passado, ele normalmente causava problemas. A gordura ou o óleo deve primeiramente ser submetido a uma série de reações químicas a fim de se transformar em combustível.

Há algumas maneiras diferentes de se produzir o biodiesel, mas a maioria das instalações de produção desenvolve o biodiesel industrial por meio de um processo chamado transesterificação.

Neste processo, a gordura ou o óleo é primeiramente purificado e então reagido com um álcool, geralmente metanol (CH3OH) ou etanol (CH3CH2OH) na presença de um catalisador como o hidróxido de potássio (KOH) ou o hidróxido de sódio (NaOH).

Quando isso acontece, o triglicerídio é transformado para formar os ésteres e a glicerina. Os ésteres resultantes são o que então chamamos de biodiesel.
http://carros.hsw.uol.com.br/biodiesel.htm


O termo Alga engloba diversos grupos de vegetais fotossintetizantes, pertencentes a reinos distintos, mas tendo em comum o fato de serem desprovidos de raízes, caules, folhas, flores e frutos.

São plantas avasculares, ou seja, não possuem mecanismos específicos de transporte e circulação de fluidos, água, sais minerais, e outros nutrientes, como ocorre com as plantas mais evoluídas. Não possuem seiva. São portanto, organismos com estrutura e organização simples e primitiva.

As algas podem ser divididas didaticamente em dois grandes grupos: microalgas e macroalgas.


As microalgas são vegetais unicelulares, algumas delas com algumas características das bactérias, como é o caso das cianofíceas ou algas azuis, as quais têm núcleos celulares indiferenciados e sem membranas (carioteca).

A maioria delas tem flagelos móveis, os quais favorecem o deslocamento.

Existem vários grupos taxonômicos de microalgas marinhas, no entanto, as principais são as diatomaceas e os dinoflagelados. Estes são os principais componentes do fitoplâncton marinho, ou plâncton vegetal.

Estas microalgas se desenvolvem na água do mar apenas na região onde há a penetração de luz (zona fótica), ou seja, basicamente até os 200 metros de profundidade.

São responsáveis pela bioluminescência observada ao se caminhar na areia das praias durante a noite. As marés vermelhas, na verdade são explosões populacionais de certos tipos de algas (dinoflagelados), as quais mudam a coloração da água. Estas algas liberam toxinas perigosas inclusive para o ser humano.


As algas marinhas são o verdadeiro pulmão do mundo, uma vez que produzem mais oxigênio pela fotossíntese do que precisam na respiração, e o excesso é liberado para o ambiente. A Amazônia libera muito menos oxigênio para a atmosfera em termos mundiais, pois a maior parte do gás produzido é consumido na própria floresta.


As microalgas pertencentes ao fitoplâncton marinho são basicamente as algas azuis, algas verdes, euglenofíceas, pirrofíceas, crisofíceas, dinoflagelados e diatomaceas. A classificação destes grupos é bastante problemática devido ao fato de apresentarem características tanto de animais como de vegetais.


As macroalgas marinhas são mais populares por serem maiores e visíveis a olho nu. As várias centenas de espécies existentes nos mares, ocorrem principalmente fixas às rochas, podendo no entanto crescer na areia, cascos de tartarugas, recifes de coral, raízes de mangue, cascos de barcos, pilares de portos, mas sempre em ambientes com a presença de luz e nutrientes.

São muito abundantes na zona entre-marés, onde formam densas faixas nos costões rochosos. Estas algas são representadas pelas algas verdes, pardas e vermelhas, podendo apresentar formas muito variadas (foliáceas, arborescentes, filamentosas, ramificadas, etc). As laminarias (Kelp beds) são algas verdes gigantes que podem, chegar a várias dezenas de metros de comprimento).

Todas estas macroalgas mantém uma fauna bastante diversificada, a qual vive protegida entre seus filamentos. Esta fauna habitante das algas é chamada de Fital.


As algas marinhas têm uma função primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. São chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossíntese. Fazem parte do primeiro nível da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais herbívoros. Estes sustentam os carnívoros e assim por diante.

Portanto, as características mais importantes das algas são: consumem gás carbônico para fazer fotossíntese, produzem oxigênio para a respiração de toda a fauna, são utilizadas como alimento pelos animais herbívoros (peixes, caranguejos, moluscos, etc), filtradores (ascídias, esponjas, moluscos, crustáceos), e animais do plâncton (zooplâncton). São um grupo muito diverso, contribuindo significativamente para elevar a biodiversidade marinha.
http://www.algosobre.com.br/biologia/algas-marinhas.html

Pesquisa da UFRJ busca produzir etanol a partir de alga marinha
Cientistas estudam espécie que já tem outros usos na indústria. Perto de cana, produção por área 'plantada' seria maior.Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) usa um tipo de alga que não se encontra em qualquer lugar.

Tem origem na Ásia, mas no Brasil é que se revelou a possibilidade de se extrair álcool combustível delas. Nem dá tempo de se distrair com a paisagem. Estamos navegando nas águas de Itacuruçá, litoral sul do estado do Rio de Janeiro. Nosso destino não é uma praia.

Estamos atrás de uma plantação: discreta, perto de um costão - dentro d’água, de algas. O que também pode surpreender alguns é a serventia dessas plantas. As algas são as maiores produtoras de oxigênio do planeta. Ajudam a limpar as águas, por se alimentarem de matéria orgânica, esgoto.

Acredite: com a Kappaphycus alvarezii, nós temos contato todos os dias. Ela já é conhecida e explorada há anos em diferentes pontos do mundo, especialmente na Ásia.

Dela se extrai uma geléia, a carragena, que é utilizada em vários produtos: pasta de dente, presunto, xampu e sorvete. No Brasil, até agora, só houve autorização de plantio entre a Baía de Sepetiba, no Rio, e Ilhabela, em São Paulo. O cultivo é fácil e rápido. Em 45 dias, a alga está no ponto da colheita. Feita no braço, trazendo a rede que as mantêm na superfície. Você não sabia, mas já existe uma pesquisa para extrair da Kappaphycus alvarezii mais um produto. ALGA SECA A pesquisa do professor Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio, já dura dois anos.

“A partir dessa alga seca, a primeira coisa é fazer a reidratação, com a lavagem para tirar sais. Ao lavar, você tem as algas que começam a ser reidratadas", mostra Maulori Cabral. A fervura desse material é a próxima etapa - adicionando ácidos para "quebrar" a carragena, transformando-a em um líquido. Depois, nova mistura, agora com leveduras, células que fermentam e produzem álcool a partir de moléculas de açúcar. Após 26 minutos, na estufa a 30ºC, em uma temperatura agradável, a quantidade de gás no tubo mostra que houve uma fermentação perfeita.

“Se tem gás na parte de cima, isso significa que o líquido tem uma mistura de água e etanol. Para ser utilizada como biocombustível, a mistura precisa ser destilada”, explica Maulori Cabral. Segundo o professor Maulori, se tudo der certo, em 2013 o projeto sai do papel. Ainda é preciso aumentar a produção de algas, melhorar as técnicas, investir em novas pesquisas. Só assim, teremos a que está sendo considerada a terceira geração do álcool combustível. Ainda falta muito para isso se tornar realidade.

Mas, segundo os pesquisadores, existem vantagens de se retirar álcool de alga, se comparado com o de cana: é possível uma produção bem maior na mesma área plantada e não ocupa terra, solo. Não é preciso usar água doce para irrigar. E ainda: a cana tem de ser colhida e moída rapidamente. Já a alga, depois de seca, pode ser estocada, servindo para regular a safra

http://materiaprimas.blogspot.com/



Como funciona o biodiesel de algas


Foi dada a largada na corrida por uma nova forma de combustível. Com o preço da gasolina cada vez mais alto, dependência do petróleo e a escassez de recursos no mundo inteiro, encontrar alternativas para os combustíveis e produtos derivados de petróleo tornou-se algo urgente.

Felizmente, os cientistas têm estudado há anos a produção de produtos alternativos para criar um combustível mais limpo e "verde".


© istockphoto.com / Julie FisherBonito, não é? Apesar de parecer arte abstrata, essa coisa pode servir de combustível para nossos carros e aviões em um futuro próximo


É possível que nós usemos um desses combustíveis alternativos em um futuro próximo.

A alga pode ser um elemento milagroso na busca por um produto mais sustentável, de produção em massa e que possa ser convertido em combustível. As algas crescem naturalmente no mundo inteiro.

Em condições adequadas, podem crescer massivamente, quase ilimitadamente.

Você sabia que metade da composição das algas, em peso, é de óleo de lipídios?

Os cientistas têm estudado esse óleo por décadas para convertê-lo em biodiesel de algas - um combustível de queima limpa e mais eficiente do que o petróleo.
Um sinal dos tempos?


As algas foram exploradas como combustível alternativo em 1978 durante o governo do presidente Jimmy Carter.

Os preços da gasolina haviam disparado, as filas nos postos eram intermináveis e o governo estava procurando ajuda para aliviar a crise. O Programa de Espécies Aquáticas, dirigido pelo Laboratório Nacional de Energia Renovável, pesquisou algas com alta produção de óleo para fazer biodiesel.

Após testar mais de 3 mil tipos de algas, o programa concluiu que essa planta de alta produtividade, e se produzida em quantidades grandes o suficiente, poderia substituir os combustíveis fósseis para calefação caseira e transporte.

O que torna o biodisel de algas tão interessante?


A substituição de combustíveis fósseis por algas, um recurso renovável, para produzir biodiesel é uma possibilidade interessante. Antes de mergulharmos no assunto do biodiesel de algas, vamos aprender um pouco mais sobre as algas.

Mais de 100 mil espécies diferentes de organismos vegetais pertencem à família das algas.

Eles têm várias formas e cores, desde pequenos protozoários flutuando em lagoas a grandes bandos de algas marinhas habitando o oceano. Folhas abundantes, musgo graminoso e fungos crescendo em pedras são formas de algas.

Você até pode ver algas em cores diferentes, como vermelho, verde e marrom. As algas são fáceis de plantar e podem ser manipuladas para crescer em grandes quantidades sem perturbar habitats naturais ou fontes de comida. Além disso, é muito fácil "agradá-las"- tudo o que elas precisam é de água, luz do sol e dióxido de carbono.


Então, as algas são todas iguais? Várias algas contêm níveis diferentes de óleo. De todas as algas que existem, a espuma de lagoa, algas que ficam na superfície de lagoas, é a melhor para fazer biodiesel.


© istockphoto.com / Michael MillQuem poderia imaginar que a espuma de lagoas pudesse ser o ingrediente-chave para um combustível verde?

Durante o processo de produção de biodiesel, as algas consomem dióxido de carbono. Em outras palavras, através da fotossíntese, as algas sugam o dióxido de carbono do ar, substituindo-o por oxigênio.

Por esta razão, os produtores de biodiesel estão construindo usinas de biodiesel perto de usinas de produção de energia que produzem muito dióxido de carbono. A reciclagem do dióxido de carbono reduz a poluição.


Dando a largada


Os pesquisadores estão testando outros recursos para o uso de biodiesel. Estes incluem milho, óleo de coco, grãos de soja, sementes de cânhamo, grama-de-ponta, cana de açúcar e resíduos de madeira. Apenas o tempo dirá qual será o maior e melhor fornecedor de combustível.


E quanto às sobras?

As algas também podem ser usadas para a criação de alguns outros derivados úteis - fertilizante e matérias primas industriais - sem ocasionar o esgotamento de outras fontes de comida.
A parte mais interessante do biodiesel de algas é a enorme quantidade que poderá ser produzida.

Produtores de biodiesel afirmam que poderão produzir mais de 100 mil galões de óleo de alga por acre anualmente, dependendo:
do tipo de alga usada;


do modo como as algas são plantadas;
do método de extração de óleo.


A produção de algas tem potencial para um melhor desempenho em relação ao potencial do biodiesel de outros produtos como palmeira ou milho. Por exemplo, uma usina de algas de 100 acres teria potencial para produzir 10 milhões de galões de biodiesel em apenas um ano.

Especialistas estimam que, a cada ano, seriam necessários 140 bilhões de galões de biodiesel de algas para substituir derivados de petróleo. Para alcançar este objetivo, as empresas produtoras de biodiesel de algas precisarão apenas de 95 milhões de acres de terras para construir usinas de biodiesel. Já que as algas podem ser plantadas no interior de qualquer lugar, elas são promissoras na corrida para a produção de um novo combustível.


A extração do óleo das algas pode parecer um trabalho sujo. Então vamos arregaçar as mangas e entender a engenharia do biodiesel de algas.
Extraindo óleo das algas


Como extrair óleo das algas? É como tirar o suco da laranja: com uma reação química adicional. As algas são plantadas em sistemas de lagoas abertas ou fechadas. Uma vez que as algas são colhidas, os lipídios, ou óleos, são extraídos das paredes das células das algas.


Há vários modos diferentes de se extrair óleo das algas. A prensagem de óleo é o método mais simples e mais popular. É um conceito similar ao da prensagem do azeite. Até 75% do óleo das algas pode ser extraído através da prensagem.
Trata-se, basicamente de um processo em duas partes. O método com solvente hexano (combinado com a prensagem) extrai até 95% do óleo das algas. Primeiro, a prensa extrai o óleo. Depois, a sobra das algas é misturada com hexano, filtrada e limpa para não deixar nenhum químico no óleo.


O método de fluidos supercríticos extrai até 100% do óleo das algas. O dióxido de carbono age como um fluido supercrítico quando a substância é prensada e aquecida para mudar sua composição tanto para líquido quanto para gás. Nesse ponto, o dióxido de carbono é misturado às algas. Quando combinados, o dióxido de carbono transforma totalmente a alga em óleo. O equipamento e o trabalho extras fazem desse método uma opção menos popular.


Uma vez extraído, o óleo é refinado usando-se cadeias de ácidos graxos em um processo chamado transesterificação. Aqui, um catalisador como o hidróxido de sódio é misturado com um álcool como o metanol. Isto cria um combustível biodiesel combinado com um glicerol. A mistura é refinada para remover o glicerol. O produto final é o biodiesel das algas.
Você consegue dizer "transesterificação"?


Pesquisadores e engenheiros de biodiesel de algas estão usando um processo estudado em química orgânica chamado transesterificação para criar meios mais eficientes de produzir biodiesel de algas. Nesse processo, um álcool e um composto de éster são misturados. A reação resultante produz um tipo diferente de álcool e um tipo diferente de éster.

O mesmo processo é usado para fabricar tecidos de poliéster. O éster é um tipo especial de composto químico no qual um ácido teve um dos seus grupos hidróxidos, ou uma molécula de hidrogênio e uma de oxigênio unidos, substituídos por uma molécula de oxigênio. Este processo permite que o óleo extraído das algas seja alterado em biodiesel através de uma reação química específica.


O processo de extração do óleo das algas é universal, mas as empresas que produzem biodiesel de algas estão usando diversos métodos para plantar algas em número suficiente para produzir grandes quantidades de óleo.
Agora, vamos aprender como elas fazem isso.

Cultivando algas para uso de biodiesel
Então, falamos sobre o processo que transforma as algas em combustível biodiesel. A principal pergunta que muitas empresas ao redor do mundo estão tentando responder é - como produzir o suficiente para atender à demanda por biodiesel?


O método mais natural de cultivo de algas para produção de biodiesel é através da lagoa aberta. Usando lagoas abertas, pode-se cultivar algas em áreas quentes e ensolaradas do mundo todo para obter produção máxima.

Apesar desta ser uma das técnicas menos invasivas, ela também tem seus poréns. O tempo ruim pode retardar o crescimento, assim como contaminação por uma variedades de bactérias ou outros organismos externos.

A água onde as algas crescem também deve ser mantida em certa temperatura, o que pode ser algo difícil.

Crescimento vertical/produção em laço fechado foram desenvolvidos por empresas de biocombustíveis para cultivar algas mais rápido e de maneira mais eficiente que em lagoa aberta.

Com o crescimento vertical, as algas são colocadas em sacos plásticos transparentes, de modo a serem expostas à luz solar em ambos os lados. Os sacos são empilhados e cobertos para ficarem protegidos da chuva. A exposição extra ao sol aumenta o índice de produtividade das algas, o que, por sua vez, aumenta a produção de óleo. As algas também são protegidas de contaminação.

Outras empresas produtoras de biodiesel estão construindo usinas de biorreatores em tanques fechados para ajudar a aumentar ainda mais a produção de óleo.

Ao invés de cultivar algas exteriormente, as usinas são construídas com tonéis grandes e redondos em seus interiores, para cultivar algas em condições ideais. As algas são manipuladas para crescer ao máximo e serem colhidas diariamente.

Isso favorece uma grande produção de algas, o que, por sua vez, favorece a produção de grandes quantidades de óleo para produzir biodiesel. Usinas de biorreatores fechados também podem ser estrategicamente construídas perto de usinas de energia para capturar excesso de dióxido de carbono que, em outro caso, poluiria o ar.


Os pesquisadores estão testando uma outra variação do contêiner fechado ou processo de lagoa fechada - a fermentação. As algas são cultivadas em contêineres fechados e alimentadas com açúcar para promover o crescimento. Esse método elimina todas as margens de erro, já que permite o controle de todos os fatores ambientais. O benefício deste processo é que ele permite a produção de biodiesel de algas em qualquer lugar do mundo. Mas os pesquisadores estão tentando descobrir como obter açúcar suficiente sem causar problemas.
Aprenda mais sobre os prós e contras do biodisel de algas.


Os prós e contras do biodisel de algas


Tudo parece perfeito, certo? Um material vegetal abundante é cultivado, prensado, quimicamente alterado e misturado para fazer um biodiesel mais limpo e eficiente. Pode parecer ideal, mas há muitos contras que os críticos do biodiesel de algas gostam de levantar.


Um deles é que o cultivo em lagoas abertas é extremamente arriscado, pois a água deve estar em uma temperatura exata. O dióxido de carbono tem que ser bombeado nas lagoas e há um alto risco de contaminação. No entanto, muitos laboratórios de biodiesel de algas estão resolvendo este problema com o uso de sistemas de biorreatores fechados.
© istockphoto.com / Logan BuellO biodiesel de algas pode, em breve, estar no cardápio dos postos de gasolina do seu bairro

Algas por todo o lado


Alguns dos organismos mais diversos do planeta, as algas parecem estar em qualquer área úmida, quente e molhada incluindo brejos, lagoas, pedras e rios. Certas formas até vivem em animais como tartarugas, que estão sempre alternando entre a água e a terra.


Outro problema é a falta de testes reais feitos com biodiesel de algas em carros. Empresas em todo o mundo estão fazendo negócios com grandes companhias de petróleo para testar e produzir espuma de lagoas. Neste momento, eles ainda estão em fase de testes. Até onde sabemos, há apenas um carro movido a biodiesel de algas nas ruas.

Em janeiro de 2008, uma empresa usou o biodiesel de algas para abastecer uma Mercedes Benz E320 a diesel para passear pelas ruas de Park City, Utah (em inglês), durante o Festival de Cinema de Sundance. No entanto, nenhuma estatística sobre o consumo ou tipos de emissão do carro foi publicada.http://carros.hsw.uol.com.br/biodiesel-de-algas5.htm




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Brasil se prepara para devolver lixo inglês e multa empresas


da Reuters, em São Paulo


O Brasil vai enviar de volta à Inglaterra 89 contêineres de navio repletos de lixo, putrefato e infestado por larvas, e aplicou multas no valor de cerca de R$ 800 mil a três empresas brasileiras que o importaram, anunciou o governo na segunda-feira (20).


Cerca de 1.600 toneladas de dejetos, incluindo banheiros químicos, fraldas sujas, seringas, camisinhas e TVs e computadores velhos, estão em contêineres nos portos de Rio Grande (RS) e Santos (SP), depois de serem enviados desde a Grã-Bretanha com a declaração falsa de que seriam um carregamento de plásticos.


O Brasil multou as três companhias que importaram o lixo --a Stefenon Estratégia e Marketing, a Bes Assessoria e Comércio Exterior e a Alphatec--, informou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dizendo ainda que as empresas terão que pagar pelo transporte do lixo de volta à Inglaterra.


"Se não enviarem o lixo de volta, serão multadas [em um valor diário] até isso se resolver", disse Ingrid Oberg, chefe regional do Ibama em Santos. A multa diária será somada às multas fixas que o governo já aplicou às empresas.
Alguns dos contêineres cheios de lixo estão atracados nos portos desde novembro.


Houve confusão em relação a quem pagará a conta pela devolução do lixo.
A Agência do Meio Ambiente britânica disse, na segunda-feira, que a empresa que exportou o lixo ao Brasil também terá que repatriá-lo às suas próprias custas.


Ingrid Oberg disse que as empresas brasileiras, sediadas no Rio Grande do Sul, mostraram disposição em cooperar.


As empresas, que disseram estar esperando carregamentos de plástico, poderão contestar as multas se conseguirem provar que não tinham conhecimento de estarem importando lixo potencialmente prejudicial ao ambiente e à saúde pública.


As autoridades britânicas também estão investigando como o lixo acabou sendo exportado.


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Índia, castas e trotes universitários


Governo quer proibir completamente as zombarias com os novos alunos porque elas frequentemente descambam para a intimidação violenta.


Em março, um calouro de medicina de 18 anos de idade foi espancado até a morte por alunos do terceiro ano durante um trote. Segundo uma ong que luta pelo fim dessa tradição universitária, foi a 12ª morte na Índia nos últimos 12 meses causada pelos trotes, incluindo suicídios.


Nas universidades há cartazes advertindo que a prática do trote pode levar à prisão. Muitos educadores acreditam que quanto mais indianos de castas mais baixas ascendem à academia, mais o trote é utilizado para subjugá-los, embora muitas vezes membros das castas inferiores também zombem daqueles de castas mais altas.


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Aquecimento global é nova religião

É o que diz um renomado geólogo australiano, para quem as alterações climáticas são uma farsa perpetuada por ambientalistas.



Ian Plimer, que é professor de geologia da mineração na Universidade de Adelaide, chega mesmo a dizer que a ideia do aquecimento global virou a nova religião para as elites urbanas dos países ricos. Ele é um crítico do chamado “aquecimento global antropogênico” — ou seja, produzido pelo ser humano — e da ortodoxia ambiental corrente, segundo a qual o fenômeno pode ser revertido por meio da redução da poluição atmosférica.

Para Plimer, o aquecimento global é algo natural, com muitos precedentes na história do planeta. Ele não é o primeiro cientista renomado a dizer isso, mas dá mostras de que não irá se dobrar ante a pressão do “jacobinismo ambiental”. Plimer acaba de publicar o seu mais recente livro sobre o tema do aquecimento global.

Trata-se de “Heaven and Earth — Global Warming: The Missing Science”, no qual ele retoma muito de um livro seu de 2001. Plimer encontrou dificuldades para achar uma editora disposta a publicar seu último livro devido à intimidação do lobby ambientalista, mas “Heaven and Earth” já vendeu cerca de 30 mil cópias na Austrália e parece estar indo bem no começo das vendas na Grã-Bretanha e nos EUA.Basicamente, o geólogo australiano diz que o caráter dinâmico do clima da Terra sempre foi conhecido pelos geólogos, e essas mudanças são cíclicas e aleatórias, não sendo causadas ou significativamente afetadas pelo comportamento humano.


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Lei Antifumo: questão de saúde ou abuso do estado?
Por Fábio Teixeira

São Paulo está em guerra contra o cigarro. O governador José Serra, que foi ministro da Saúde durante o governo Fernando Henrique, sancionou uma das leis antifumo mais rigorosas do mundo. A partir do dia sete de agosto está proibido o cigarro em locais fechados de uso coletivo, como bares e restaurantes. O estabelecimento que desobedecer a lei pode ser multado por um dos 500 fiscais que farão visitas surpresas. Se o restaurante apresentar irregularidades após a terceira visita, pode ser fechado por 48 horas.
Caso constatado que ele desrespeitou novamente a lei, o fechamento se estende para um mês. Os fumantes não serão punidos.
O que se anuncia é uma batalha de liminares, com associações de bares e restaurantes contra o governo estadual.

Na última semana, a Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo) conseguiu uma liminar garantindo o direito ao fumódromo e isentando os estabelecimentos de multas. Em poucos dias, o governo derrubou a liminar, mas a associação lançou nota afirmando que vai buscar alternativas. Em um ponto, os dois lados concordam: a batalha judicial só deve parar quando os recursos chegarem ao Supremo Tribunal Federal.

As associações afirmam que a lei é autoritária e inconstitucional. Em artigo escrito no site da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), o presidente executivo da instituição, Paulo Solmucci Júnior, afirma que o governo de São Paulo desrespeita a lei federal, que permite fumódromos. Solmucci também argumenta que o governo escolhe atacar os estabelecimentos e poupar os fumantes, numa estratégia para não perder votos.


O presidente da Abrasel lembra em seu artigo que os próprios clientes poderão denunciar os estabelecimentos, o que cria um clima de vulnerabilidade, tornando os donos “reféns de pessoas mal intencionadas que poderão usar a lei como forma de vingança”. Ele afirma ainda que a lei é “um retrocesso”, pois discrimina o usuário. De acordo com dados do Ministério da Saúde apresentados por Solmucci, de 1989 até 2007 o número de brasileiros fumantes caiu 50%, o que seria prova de que medidas radicais não são necessárias.


A coordenadora jurídica da Aliança de Controle do Tabagismo, Clarissa Homsi, afirma que aqueles contra a lei são minoria. De acordo com ela, um estudo do Datafolha afirma que 80% dos moradores do estado de São Paulo são a favor da legislação antifumo. A coordenadora aponta a Associação de Gastronomia, Entretenimento e Arte da Vila Madalena e a Associação dos Restaurantes da Rua Amauri como grupos que são a favor. Para ela, as instituições contra a lei perdem credibilidade, pois estariam vinculadas a empresas de tabaco.


Para Clarissa, a lei é constitucional. Por sua interpretação, o estado ou município tem o direito de legislar sobre saúde. “O que a lei federal garante não é o direito ao fumo, e sim o direito à saúde. O que o governo estadual fez foi ampliar esse direito.” Ela aponta que o Brasil é signatário da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que estabeleceria o fim dos fumódromos. “O STF passou uma lei que permitiu a proibição do amianto em São Paulo baseado na premissa do direito à saúde e da assinatura de um tratado internacional sobre o assunto. Existe um precedente”.


Com a nova lei, os fumantes só poderão acender cigarros em locais abertos, em suas residências ou na rua. São exceções tabacarias, estádios de futebol, prisões, locais de culto religioso em que o fumo seja parte do ritual e casas de saúde com pacientes autorizados a fumar.


O restaurante Carioca da Gema fica no Rio de Janeiro, mas não teria problemas com uma lei desse tipo. Lá, a direção da casa determinou que só se pode fumar na sacada ou na entrada do bar, que fica a céu aberto. No Rio de Janeiro hoje são permitidos fumódromos, mas já houve lei que impedia o cigarro em locais fechados. A regra interna do Carioca da Gema data desta época. “Achamos que o movimento ia piorar, mas deu tudo certo. Os funcionários adoraram e os não-fumantes também. Os fumantes não reclamaram”, afirma Carolina Cesario Alvim, sócia do restaurante.


Em São Paulo, no entanto, outros estabelecimentos poderão até fechar. De acordo com a lei paulista, as tabacarias ainda poderão existir, mas está proibida a venda de bebidas ou comida no recinto. “Se a tabacaria quiser continuar vendendo comida e bebida, clientes terão que fumar os cigarros ou charutos na sacada, como em qualquer outro estabelecimento”, afirmou Claudia Homsi.


O Esch Café, uma tabacaria no Rio de Janeiro, teria problemas com a lei. O estabelecimento fica embaixo de um prédio, o que não permite a instalação de um ambiente aberto. O maître Paulo Martins comenta o caso do Boteco São Bento, no Itaim, em São Paulo, que fez obras de R$ 120 mil para se adaptar à lei. “O dono tinha os recursos e possibilidades para arcar com obras. Aqui, por exemplo, não teria jeito. Teria que derrubar o prédio. Totalmente inviável”.


Para Martins, é importante que todos tenham locais livres para seus hábitos. “Acredito que a opção tem que ser do estabelecimento. Se ele quer que tenha fumantes no bar dele, tem que ser dada essa opção. Os locais têm que ter espaço para todas as pessoas. Fumantes e não-fumantes”. O maître, no entanto, demonstra preocupação com a saúde dos garçons, que passam o dia inteiro em um ambiente com fumaça. “É prejudicial, mas têm vários outros empregos que trazem algum tipo de dano, como o trabalho em fábricas químicas. Criar uma taxa de insalubridade seria o melhor”, afirmou.



OS TEXTOS ABAIXO SÃO UMA CONTRIBUIÇÃO DO MEU GRANDE AMIGO E COMPANHEIRO JUAREZ MACHADO DE FARIAS, UMA PESSOA A QUAL EU ADMIRO MUITO.



Juarez Machado de Farias(Advogado, Poeta, Radialista. Primeiro Acadêmico da Academia Piratiniense de História, titular da cadeira nº 1 que tem como Patrono Barbosa Lessa. Vereador do P.S.B. etini ).

O DIREITO DAS ÁGUAS

Eu vi os peixes morrendo
Sobre a água envenenada
E a indiferença dos homens
Diante da morte estampada.

São aqueles que semeiam
Querendo a boa colheita
Mas que, por lucro, machucam
A natureza perfeita.

É triste o teu canto, arroio,
Que no rio morto deságuas
Porque o ser desumano
Não vê o direito das águas.

Depois que usam das águas,
Deixam ali seus dejetos.
Os olhos já não vislumbram
O futuro de seus netos.

É assim que o plantador
Também planta a dor na enxada
Quando o seu braço envenena
O rio que é pesqueiro e aguada.

É triste o teu canto, arroio,
Que no rio morto deságuas
Porque o ser desumano
Não vê o direito das águas.

As águas querem correr
E alimentar quem tem sede,
Regando o verde arrozal,
Enchendo o vazio da rede...

Porém se alguém não preserva
A sua própria querência,
Vai projetando desertos
Pelos mapas da inconsciência...


JUAREZ MACHADO DE FARIAS.


Barbosa Lessa e a Bombacha


Se hoje, não temos vergonha de usar uma bombacha em qualquer lugar ou ocasião, em muito devemos essa conquista a um piratiniense que, ao lado de outros jovens valorosos, devolveu ao povo rio-grandense a consciência cultural que também se manifesta no uso da vestimenta que o diferencia dos outros povos.


Este piratiniense se chama LUIZ CARLOS BARBOSA LESSA. Nasceu em uma chácara nas imediações de Piratini, em 13 de dezembro de 1.929. Poderia ter sido mais um guri, filho de um médico e de uma professora de piano. Poderia ter sido mais um jovem, preocupado apenas com seu futuro profissional.


No entanto, o corpo franzino de adolescente abrigava um espírito criativo e preocupado com a preservação dos elementos culturais de nosso Rio Grande do Sul.


Na infância, quando habitou a casa em frente à Praça da Igreja Matriz de Piratini, brincava com outros meninos junto ao obelisco comemorativo com o rosto de Bento Gonçalves. A brincadeira era quem conseguia pular mais alto e tocar no queixo do General Farroupilha.


Quando foi estudar em Porto Alegre, com quinze anos de idade, Barbosa Lessa percebeu uma indiferença dos moradores da Capital pelas tradições gaúchas, a ponto de quase ninguém saber informar onde ficava a estátua eqüestre de Bento. O povo porto-alegrense aos poucos se esquecia de cultuar os hábitos gaúchos, a Coca-Cola era a bebida da moda, havia muitos restaurantes mas nenhuma churrascaria – eram, enfim, alguns dos efeitos do resultado da II Guerra Mundial com os valores norte-americanos a serem passados como verdade absoluta.

Mas em 1.947, Barbosa Lessa, então com 18 anos, viu um grupo de oito jovens, a cavalo, em pleno centro de Porto Alegre, que acompanhava a condução dos restos mortais do general farrapo David Canabarro e lhes perguntou: -“Quem são vocês e o que pretendem com isso?” A resposta veio de Paixão Côrtes, e o argumento foi tão convincente que o sonho dos cavalarianos ganhou mais um adepto: o próprio piratiniense. Daí em diante, essa juventude preocupada com o rumo de sua história não mais parou: veio a fundação, em 1.948, do primeiro CTG do mundo, o “35”.


As primeiras composições musicais regionalistas (como “Negrinho do Pastoreio”), pesquisas de danças folclóricas, e sempre o destaque para o tímido e franzino Barbosa Lessa, dono de variado talento (escritor, compositor, poeta, teatrólogo...). O primeiro documento básico do Movimento Tradicionalista Gaúcho é também sua criação.


Em 11 de março de 2.002, nosso artista polivalente deixa o convívio físico com familiares, amigos e admiradores. Sua vontade é cumprida: é sepultado no cemitério municipal de Piratini. O túmulo, com justiça, dia a dia se torna lugar de visitação obrigatória de turistas, principalmente de tradicionalistas, demonstrando-se, de modo incontestável, que sua vida foi profícua por te semeado em solo fértil em nossos corações a semente da identidade cultural.

JUAREZ MACHADO DE FARIAS.



“O FUTURO DO AMANHÔ


No seu discurso inflamado na abertura de uma solenidade que contava com a presença de crianças, uma pessoa referiu-se a elas como sendo “o futuro do amanhã”.
Está certo. Não é pleonasmo. Essa pessoa falou dessa forma porque, talvez, tenha um pensamento “à frente do seu tempo” (expressão essa que já virou jargão). Pelo menos, deve ser esse o seu desejo.


Olhar as crianças como “O futuro do amanhã” deve, por exemplo, equivaler a enxergar o problema do “crack” muito além de meras campanhas televisivas e da distribuição de adesivos que apenas exibem um NÃO contra essa droga que é terrível, sim, mas pior do que ela é a inércia da sociedade capitalista que sedimentou nas pessoas uma forma hipócrita de viver e que ao longo do tempo desconsiderou mazelas da humanidade.
Nesse aspecto, o Estado foi omisso diante de fatos como falta de qualidade da educação pública, de projetos sociais, culturais e de lazer para inclusão das comunidades empobrecidas do campo e da cidade.


“O futuro do amanhã” é tirar o Estatuto da Criança e do Adolescente do plano abstrato e faze-lo concretude, inclusive no artigo 4º que prescreve como “dever da família, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”


“O futuro do amanhã” só será pleonasmo quando essas palavras caírem no vazio e não obtiverem qualquer eco, quando, então, não haverá nenhuma figura de linguagem capaz de dimensionar o caos em que estaremos imersos.

JUAREZ MACHADO DE FARIAS.


Este poema foi construído na oficina de Educação Ambiental ministrada pela Professora Patrícia Calixto, na SRP, durante a 1ª Semana Municipal do Meio Ambiente, de 1º a 06 de junho de 2009.

PIRATINI NO PASSADO

Piratini no passado
Foi a terra da coragem
Mas seus olhos são dois rios,
São a Sanga da Lavagem
Poluída, tão sem vida,
Com lixo em sua passagem.

PIRATINI NO PASSADO
É, SIM, A TERRA VALENTE
MAS DE GLÓRIAS NÃO SE VIVE,
NÃO SE PLANTA SEM SEMENTE,
HÁ DOIS RIOS EM NOSSO MAPA
E UM ARCO-ÍRIS À FRENTE;
SE ESTA HERANÇA FARRAPA
VEIO ATÉ ESTE PRESENTE,
QUE CADA UM SE DESCUBRA
PARTE DESTE MEIO AMBIENTE.

Piratini no passado
É um perfil de lança nua
Mas também é crueldade
Contra os cachorros da rua
Que uivam suas denúncias
Ao rosto longe da Lua.


Piratini no passado
É leal e combativa
Mas o que, hoje, se combate
Pra manter sua mata viva
Se o churrasco está na brasa
Que vem da lenha nativa?

AUTOR: JUAREZ MACHADO DE FARIAS.




OS ANIMAIS NOS HUMANIZAM

“O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.”

(Trecho da carta do Chefe indígena da Tribo dos Seatle, enviada ao Presidente dos Estados Unidos, Francis Pierce, ano de 1855)


Jamais esquecerei o título da redação no meu primeiro vestibular, realizado, em 1990, pela Universidade Federal de Pelotas, quando os milhares de candidatos a vários cursos tiveram de se posicionar quanto a esse instigante tema:

“Os três reinos da natureza – animal, vegetal e mineral – estão a serviço do homem, rei da criação.”

Há três anos, eu já militava no Grupo Ecológico Tupambaé, fundado por nós, alunos do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG). Uma importante atividade extra classe que muito me ensinou quanto a meu papel na natureza. A propósito, outro trecho da carta do Chefe Seatle diz:

“O homem não tece a teia da vida: é, antes, um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.”

Infelizmente, a pretensiosa espécie que, arrogantemente, se intitula “Homo sapiens”, demonstra, em sua esmagadora maioria, ser irracional, estúpida, egoísta, à medida que não consegue conviver de modo respeitoso com os demais seres do planeta.
Exemplos não faltam: poluição do ar, do solo, da água. Maus-tratos a animais. Incríveis e injustificados atos monstruosos a cães, gatos, cavalos e a outros seres tidos como irracionais mas que, ao contrário dos humanos, não poluem, não acumulam bens materiais, não praticam a perfídia, o ódio, o cinismo.


Animais são movidos por instintos. De sobrevivência. De solidariedade. Dona Zeli Sampaio tem uma cachorra com câncer. Tinha também uma gata com quatro recém-nascidos. Infelizmente, por atropelamento de um carro, morreu a felina mãe. Ficaram os filhotinhos. Dona Zeli tentou alimentá-los: dava-lhes leite por uma seringa. Dos quatro, apenas um sobreviveu. Então, a cachorra doente, mesmo sem estar amamentando, adotou o gatinho. Com o estímulo das glândulas mamárias, o leite começou a verter e a alimentar o tenro organismo do bichinho. A cachorra, ainda que debilitada pela doença, protege com ardor sua filha espiritual.


Os animais nos humanizam. O homem nunca foi, nem nunca será o “rei da criação”. Essa visão utilitária da natureza há muito tempo destrói essa falsa realeza.



JUAREZ MACHADO DE FARIAS.

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Vírus H1N1 - O custo da gripe suína - 28/07/2009

A combinação de uma epidemia global da doença e uma crise econômica mundial vem causando estragos na América do Sul.


Segundo o Banco Mundial, os custos associados com a mortalidade, a doença em si, ausência do trabalho e com os esforços para evitar a infecção poderiam diminuir o PIB dos países afetados em mais de um ponto percentual. Na América Latina, os países mais afetados são Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, e o inverno rigoroso só piora a situação.

Quanto ao Brasil, a Economist destaca o fato de que as autoridades da cidade do Rio de Janeiro manifestaram preocupação com um eventual aumento do número de mortes, tendo em vista a falta de pessoal e de recursos para combater o vírus.
Segundo o secretário da Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes, 33 grávidas estão internadas com suspeita da doença no Rio, elas são o grupo de maior risco. Uma gestante de 21 anos morreu na cidade de Niterói nesta quinta, 27. Ela é a terceira grávida que morre com os sintomas da gripe suína.

No país, são 46 mortes confirmadas pela nova gripe. A Paraíba registrou nesta terça, 28, a primeira morte pela doença no nordeste brasileiro. A vítima era um estudante de enfermagem de 31 anos e sua morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa. O Ministério da Saúde ainda não contabilizou este caso e, por isto, o número oficial de mortos pela doença no país segue em 45.

Curitiba registrou três vítimas fatais da nova gripe. São Paulo confirmou mais quatro mortes, chegando a 20 o número de mortos no estado. O Rio Grande do Sul é o segundo estado com o maior número de vítimas, com 16 casos fatais. O governo do estado estima que cerca de 10 mil pessoas tenham contraído a doença. A maioria das vítimas no país — 32 dos 45 casos — tinha entre 20 e 49 anos.


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A nova gripe e os velhos costumes,
por Jaime Nudilemon Chatkin*


Aumentam os casos de gripe suína em todo o mundo, amedrontando populações e trazendo prejuízos financeiros de vulto às economias dos locais afetados.

A letalidade do vírus, por sorte (e nada mais do que isso), parece ser baixa, prevendo-se um número não muito elevado de vítimas fatais da doença.

Observa-se que o descobrimento da vacina é esperado como a solução definitiva para o problema.

Mas será mesmo?

É como se alguém encontrasse um vazamento de água em sua casa e determinasse, para solucionar a questão, que toda a mobília fosse imediatamente impermeabilizada.

Mas as causas do vazamento não foram de modo algum combatidas.

Creio que a comparação se mostra adequada.

É claro que a vacina é importante e poderá salvar muitas vidas, mas a pergunta que se impõe é o que foi ou será feito para evitar que a aparição desse tipo de ameaça seja recorrente na sociedade (lembre-se dos recentes casos da vaca louca e da gripe aviária).

As causas do aparecimento da gripe suína podem com certeza ser desvendadas, e já existiam estudos, mesmo antes da pandemia, que indicavam que o confinamento de um grande número de animais em fazendas industriais propicia um meio adequado para o surgimento e mutação de vírus potencialmente nocivos ao ser humano.

Fazendas industriais, para quem não sabe, foi o modo que o agronegócio sem preocupações éticas encontrou para aumentar a produtividade na criação de animais, confinando um número cada vez maior deles em espaços cada vez menores e cruéis, tudo em nome do aumento do lucro, sem importar o sofrimento dos seres vivos ali tratados como mercadoria e com os danos ambientais causados por esse tipo de aglomeração.

A propósito, sabe-se que no México, país onde surgiram os primeiros casos de gripe suína, existem inúmeras dessas fazendas para fornecer carne suína, principalmente à população norte-americana, em virtude de acordos comerciais.

Mas o que será feito de concreto a respeito dessas granjas, verdadeiras aberrações éticas do sistema capitalista?

Como era de se esperar, nada.

Ao contrário, rebatiza-se o vírus para não atrapalhar os negócios e se joga toda esperança na grande vacina, fazendo reféns da indústria farmacêutica um sem número de governos.

Em suma, seguindo-se a cartilha do mais puro capitalismo, a pandemia gerará crescimento para o dinheiro de alguns poucos, em detrimento do dinheiro de muitos e das verbas públicas.

E nada, absolutamente nada será feito para atacar as causas de um problema que, em um futuro retorno, poderá surgir de forma mais agressiva e devastadora.


* Promotor de Justiça de Defesa Comunitária em Pelotas


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Pagar por serviço ambiental não garante biodioversidade:

No comentário ambiental da semana, o ecólogo Felipe Amaral discute as dicotomias do pagamento por serviços ambientais.

Nesta semana, o Executivo enviou para o Congresso Nacional o Projeto de Lei 5.487/09, que institui a Política Nacional dos Serviços Ambientais e o Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais.

O projeto “enxertado” ao texto original da PL 792/2007, foi elaborado dentro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Segundo a justificativa apresentada ao PL, “o pagamento ou a compensação por serviços ambientais tem como principal objetivo transferir recursos para aqueles que ajudam a conservar ou produzir tais serviços”.

O texto apresenta os recursos naturais a serem preservados e cita “o solo, os recursos hídricos, a biodiversidade, a fauna e a flora, os recursos florestais, os oceanos, os recursos pesqueiros, a atmosfera e as fontes de energia”.

Por tratar-se de um instrumento econômico e monetário, o que reduz a natureza a números e moeda, o PL necessitava de atenção redobrada e aval do Executivo, devido à necessidade de emenda ao orçamento.

Juntamente foi anexado o PL que cria o Projeto Bolsa Verde, que tem como objetivo destinar recursos para pequenos produtores familiares que investirem na conservação ambiental.
Coisa que na prática muitos já executam.

Do leque de serviços ambientais que uma floresta pode nos fornecer, hoje utilizamos basicamente os recursos hídricos, florestais e pesqueiros.

Todos com um elevado grau de impacto ambiental e social, desperdício e má gestão.
Todavia iniciativas que valorizem os recursos naturais “in situ”, podem favorecer a preservação ambiental.

A crise em torno das mudanças climáticas impôs falsas soluções e implementou o mercado de carbono, desalojando populações residentes na floresta tropical em muitos continentes onde esta exuberante massa vegetal se estende.

Para compensar o carbono emitido pelas chaminés na Europa, famílias devem deixar as terras de seus antepassados, pois agora ali, não mais existe uma floresta, mas um banco de carbono.

Que sob a ótica dos empreendedores deve ser resguardado e vigiado por empresas de segurança.

Isto é serviço ambiental.

Resta saber se é isto que queremos aqui no Brasil.

Proliferam-se iniciativas em diversos estados, todas voltadas a compensar proprietários pela preservação.

O Amazonas possui um programa chamado Bolsa Floresta desde 2007, que conta com mais de 2 mil famílias.

O programa paga um valor irrisório mensalmente, algo em torno de R$ 50,00, mas se comparado a renda per capita destas regiões que são atendidas pelo programa, que é de R$ 28,00, o valor é significativo para as famílias.

Mas certamente não para a floresta.

O governo do Amazonas já gastou R$ 800 mil com essas famílias, e outros R$ 1,1 milhão com etapas associativas e coletivas do projeto.

Quando falamos em serviços ambientais, estamos tratando muitas vezes de coisas intangíveis, de difícil quantificação.


Não estão incluídos os produtos da natureza, como fibras, essências, bactérias ou fungos e outros microorganismos, que na realidade correspondem a parcos 10% do potencial do bioma Amazônico, por exemplo.

O estado da Amazônia, rico em florestas e biodiversidade, tem sua economia baseada na montagem de motos e eletrodomésticos na Zona Franca.

O que demonstra nossa incapacidade de avaliar e utilizar sustentavelmente a biodiversidade brasileira.

Na agricultura nosso desconhecimento da biodiversidade nacional fica explícito, já que grande parte das nossas lavouras são exóticas – soja, cana-de-açúcar, café e laranja.

Estes dispositivos, que têm como Pagar por serviço ambiental não garante biodioversidade:

Mas certamente não para a floresta.

O governo do Amazonas já gastou R$ 800 mil com essas famílias, e outros R$ 1,1 milhão com etapas associativas e coletivas do projeto.

Quando falamos em serviços ambientais, estamos tratando muitas vezes de coisas intangíveis, de difícil quantificação.

Não estão incluídos os produtos da natureza, como fibras, essências, bactérias ou fungos e outros microorganismos, que na realidade correspondem a parcos 10% do potencial do bioma Amazônico, por exemplo.

O estado da Amazônia, rico em florestas e biodiversidade, tem sua economia baseada na montagem de motos e eletrodomésticos na Zona Franca.

O que demonstra nossa incapacidade de avaliar e utilizar sustentavelmente a biodiversidade brasileira.

Na agricultura nosso desconhecimento da biodiversidade nacional fica explícito, já que grande parte das nossas lavouras são exóticas – soja, cana-de-açúcar, café e laranja.

Estes dispositivos, que têm como objetivo incentivar os proprietários à preservação, podem ser o instrumento, o marco regulatório para efetivamente fazer valer a Reserva Legal, que na realidade não está sendo obedecida em muitas propriedades.

Para concluir, quero dizer que valorar a natureza não necessariamente é valorizar a biodiversidade.

Felipe Amaral é ecólogo e integrante do Instituto Biofilia.

(http://www.institutobiofilia.org.br/).






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